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Com a formação de squads dentro da sua empresa, você consegue equipes altamente eficientes e autônomas, capazes de resolver problemas com agilidade e inovação.

Você já ouviu falar sobre squads e como eles podem transformar a dinâmica de trabalho na sua empresa? Com a formação de squads dentro da sua empresa, você consegue ter equipes altamente eficientes, multidisciplinares e autônomas, capazes de resolver problemas complexos com agilidade e inovação.

Neste texto, vamos explorar como a formação e gestão de squads pode trazer inúmeros benefícios para sua organização, desde a melhoria na comunicação até o aumento da produtividade e satisfação dos colaboradores. Continue lendo para descobrir como implementar squads na sua empresa e aproveitar ao máximo essa metodologia de trabalho.


O que são Squads

Origem do Termo

O termo “squad” vem do inglês e significa “esquadrão”. Ele foi popularizado pelo Spotify em 2014, quando a empresa sueca divulgou como organizava seus times de desenvolvimento mas existem registros de formação de squads em grandes companhias como a Toyota nos anos 70. Desde então, a metodologia tem sido amplamente adotada por empresas de diversos segmentos ao redor do mundo.

O que são Squads

Squads são pequenas equipes multidisciplinares e autônomas, formadas por profissionais de diferentes áreas que tem por objetivo atuar para solucionar uma demanda em comum. Quando criado, um squad é responsável por um projeto ou produto específico dentro da empresa, tendo a liberdade para tomar decisões e ajustar suas estratégias conforme necessário. Um squad normalmente não possui mais de 8 membros, pois a metodologia busca priorizar a agilidade na entrega, diminuindo a burocracia e centralização de decisões.

Equipes Multidisciplinares

A principal característica dos squads é a multidisciplinaridade. Isso significa que cada equipe é composta por membros com habilidades diversas, como desenvolvedores, designers, profissionais de marketing e vendas. Essa diversidade permite que os squads abordem problemas de diferentes perspectivas, promovendo soluções mais criativas e eficazes.

Squads em grandes empresas

Depois de sua popularização, grandes empresas adotaram os squads como uma solução para o desenvolvimento de produtos, serviços, funcionalidades e melhorias em suas organizações. Companhias como o Google, Nubank, Magazine Luiza e Vivo tem utilizado squads com sucesso para promover a inovação e melhorar a eficiência operacional.

No Magazine Luiza, por exemplo, a criação do LuizaLabs, um laboratório de inovação, permitiu o desenvolvimento de novas soluções digitais que impulsionaram o crescimento do e-commerce da empresa.

Por que eu deveria formar Squads na minha empresa?

A metodologia squad promove agilidade na abordagem e resolução de demandas, tomando decisões rápidas e ajustando a tática conforme necessário. Em um mercado inovador e volátil como o que temos hoje, isso pode ser o grande diferencial. Mas também existem outros benefícios, como:

  • Autonomia: Cada squad tem a liberdade para definir suas próprias metas e métodos de trabalho, desde que alinhados ao planejamento estratégico da empresa. Essa autonomia e liberdade aumenta a motivação e o engajamento dos colaboradores.
  • Desenvolvimento profissional: A diversidade de habilidades e vivências dentro dos squads favorece a criatividade e a inovação para a solução de problemas, resultando no crescimento profissional individual de cada colaborador.
  • Visão do todo: Como o squad é responsável por todas as etapas de um produto ou projeto, os profissionais envolvidos se apropriam de todas as etapas de desenvolvimento, desde a concepção até a implantação ou lançamento. Essa visão traz mais responsabilidade e senso de dono para os colaboradores.
  • Cooperação: Estudos apontam que as novas gerações levam o trabalho colaborativo como uma prioridade nas suas carreiras. A criação de squads facilita a troca entre profissionais e valoriza o trabalho cooperativo, bem como soluções criativas e inovadoras.

Quando o squad não é uma solução para minha empresa?

Como é uma metodologia que preza pela agilidade e autonomia, é muito importante que você, gestor, saiba identificar o momento de criar squads para desenvolver soluções. O primeiro aspecto que precisa ser avaliado é a maturidade dos colaboradores envolvidos, os profissionais precisam estar acostumados com a autogestão. Também é um grande diferencial quando sua equipe já conhece e está acostumada a trabalhar com metodologias ágeis.

A cultura da empresa é outra questão a se avaliar antes de implantar a metodologia. Sua organização permite que um ou mais squads sejam criados de maneira independente? Sua hierarquia é flexível e adaptativa para abraçar a agilidade e independência que os squads precisam para trabalhar?

Outra dificuldade que gestores podem encontrar é com relação ao quadro de colaboradores, pequenas e médias empresas muitas vezes não dispõem de pessoal para criar squads que vão trabalhar dedicados e exclusivos em um projeto. Nesses casos pode ser mais vantajoso manter uma estrutura hierárquica tradicional para sua companhia.

Como eu posso começar a implantar os Squads na minha empresa?

Antes de implantar a metodologia squad na sua empresa, é importante entender como funciona a organização dessas equipes. O Spotify fez um apanhado de como opera o ecossistema de squads deles, mas você pode adaptar conforme a necessidade, tamanho e disponibilidade da sua empresa.

É importante lembrar novamente que a existência de squads em uma empresa não compete com a organização a partir de setores, formamos squads para agir sobre projetos, produtos ou soluções específicas que demandam essa existência de um time multidisciplinar.

Como se organiza uma squad? Case Spotify

Tribos

As tribos são nada mais é do que reuniões de diferentes squads que possuem alguma afinidade, seja por trabalharem em projetos parecidos ou estarem solucionando as dores do mesmo tipo de cliente. Essa comunicação precisa ser sistemática para afinar o alinhamento de estratégias entre esses squads.

Capítulos

Capítulos são a divisão de membros de diferentes squads mas de uma mesma área de atuação. Por exemplo: duas ou mais pessoas de UX design, devem conversar sobre as estratégias que estão sendo usadas nas suas equipes. Essa interação ajuda a criar soluções a partir das trocas e essas soluções

Guildas

As guildas funcionam como squads a parte. Quando sua empresa tem muitos squads, se formam grupos independentes integrados por colaboradores de squads diferentes. A guilda tem seus objetivos próprios mas que cada integrante ainda é membro do seu squad original. Essa interação ajuda a promover troca e tornar colaboradores mais versáteis, uma vez que trabalham em mais de um projeto.

O modelo de gestão de equipes por squads foi popularizado pelo spotify em 2014, nesse modelo, os times tem mais autonomia para tomar decisões estratégicas.
Modelo de estrutura de squads do spotify. IMAGEM: G4 Educação

Etapas para implantar a metodologia squad

A empresa deve estar preparada para implantar a metodologia squad. A primeira coisa a se notar é que hierarquia vai sofrer alterações e precisa estar preparada para essa nova dinâmica. O principal responsável pela prestação de contas e entregas dos squads é o Project Manager, o PM não tem função de gerência nos squads, mas apenas de coordenar entregas e alinhar expectativas.

E com essas mudanças, os gestores precisam agir como stakeholders dos projetos, pois a autonomia e responsabilidade vai passar aos membros do squad. Para garantir que essa atuação e que os squads vão estar alinhados com o objetivo estratégico e visão da empresa é preciso estabelecer metas e métricas claras. Estabeleça OKRs para que suas equipes tenham direcionamento e consigam medir o sucesso de sua atuação.

Com objetivos e métricas claros, é preciso investir em comunicação, mesmo com toda a habilidade, autonomia e direcionamento, é preciso que os membros, guildas, tribos, capítulos, PM e gestão troquem informações e alinhem expectativas constantemente.

Passou por todas as etapas até aqui? Confira o checklist para implantar a metodologia squad na sua empresa:

  1. Identifique os Projetos: Determine quais projetos ou áreas podem se beneficiar da formação de squads.
  2. Forme as Equipes: Reúna profissionais de diferentes áreas com habilidades complementares.
  3. Defina Objetivos Claros: Estabeleça metas específicas e mensuráveis para cada squad.
  4. Promova a Autonomia: Dê às equipes a liberdade para tomar decisões e ajustar suas estratégias conforme necessário.
  5. Monitore e Ajuste: Acompanhe o progresso dos squads e faça ajustes conforme necessário para garantir o sucesso dos projetos.

Conclusão

A formação e gestão de squads pode trazer inúmeros benefícios para sua empresa, desde a melhoria na comunicação e colaboração até o aumento da agilidade e inovação. Adotando essa metodologia, você estará promovendo um ambiente de trabalho mais dinâmico e flexível, capaz de responder rapidamente às demandas do mercado.

Esse texto é um convite para você, como líder, a explorar outras maneiras de fazer gestão de equipes e continuar aprimorando suas técnicas de liderança e desenvolvimento de colaboradores. A implementação de squads é apenas o começo de uma jornada rumo a uma gestão mais eficaz e inovadora.

Se está buscando aprimorar ainda mais seus conhecimentos, confira nossos textos sobre a criação e aplicação de PDIs, onde ensinamos tudo que você precisa saber para aplicar essa metodologia de desenvolvimento de colaboradores. E também confira o material sobre Quiet Quitting e Quiet Ambition, onde mostramos como essas tendências, muito presentes em profissionais da geração Z, estão remodelando o mercado de trabalho.

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Como o quiet quitting e o quiet ambition estão mudando o ambiente de trabalho? Quiet quitting é um problema para líderes? Confira nesse texto!

A dinâmica do ambiente de trabalho está em constante evolução, mais recentemente, dois conceitos têm ganhado destaque entre colaboradores de diversas esferas: quiet quitting e quiet ambition. Estas tendências refletem uma mudança na mentalidade dos profissionais, especialmente entre os da geração Z, e têm implicações significativas para empresários e líderes de equipes que buscam compreender e responder a essas novas atitudes.


Quiet quitting: A busca por satisfação e desenvolvimento

Quiet quitting, também conhecido como “resignação silenciosa”, é um fenômeno que tem sido observado em várias indústrias e setores. É um termo que surgiu como uma reação à sobrecarga de trabalho e à cultura de estar sempre disponível.

Ele é caracterizado por funcionários que, apesar de estarem satisfeitos com suas carreiras e empregos, começam a se afastar gradualmente da empresa, sem fazer um grande alarde ou drama. Isso pode incluir reduzir o tempo de trabalho, evitar responsabilidades ou simplesmente não se comprometer com o emprego. Aqui estão algumas razões pelas quais você, líder, deve observar e entender o quiet quitting:

  • Satisfação no trabalho: Muitos funcionários que praticam o “quiet quit” estão satisfeitos com suas carreiras e empregos, mas sentem que não estão alcançando seu potencial ou não estão recebendo o reconhecimento que merecem. Isso pode levar a uma sensação de frustração e desânimo.
  • Desenvolvimento profissional: Quiet quitting pode ser um sinal de que os funcionários não estão recebendo as oportunidades de desenvolvimento profissional que precisam. Isso pode levar a uma falta de motivação e engajamento no trabalho.
  • Liderança eficaz: Líderes que não são capazes de identificar e atender às necessidades dos funcionários podem contribuir para o quiet quitting. Isso pode ser resolvido com uma abordagem mais personalizada e flexível de liderança.

Não se trata de uma demissão literal, mas sim de uma decisão consciente de não exceder as responsabilidades contratuais, estabelecendo limites saudáveis entre o trabalho e a vida pessoalEste conceito ganhou força durante a pandemia, quando muitos profissionais começaram a priorizar o bem-estar e a repensar a relação com suas carreiras.

Impactos do quiet quitting para a empresa

Colaboradores que praticam quiet quitting podem estar insatisfeitos com suas carreiras, ambiente de trabalho ou perspectiva de vida, por isso o comprometimento deles vai ser abaixo do esperado. Isso pode eventualmente comprometer entregas de tarefas, acontecimentos de atrasos ou simplesmente da não proatividade da equipe. Por isso é importante reconhecer e agir para que não se crie uma cultura de esforço mínimo na sua empresa.

Quiet ambition: Redefinindo a ambição profissional

Quiet ambition, é a tendência de funcionários que estão repensando suas relações com a empresa, sucesso e ambição profissional, mais presente em colaboradores mais jovens, esses profissionais estão vendo que a dedicação e responsabilidades de líderes e gestores não é o que eles buscam. Preferindo realizar entregas consistentes e podendo priorizar suas realizações pessoais, no lugar de crescer na empresa.

O impacto desse comportamento nas empresas? Segundo um estudo da Visier, aproximadamente apenas 38% dos colaboradores não estão buscando chegar em algum cargo executivo (C-level) nas suas empresas. Os demais acreditam que o investimento de tempo não é compensatório. Veja os principais motivos que estão fazendo os colaboradores aderirem ao quiet ambition:

  • Estresse e pressão: Os profissionais identificam que, ao assumir cargos de gestão, suas responsabilidades e cobranças aumentarão, resultando em maior carga de estresse.
  • Carga horária e disponibilidade ao trabalho: A dedicação que um cargo de gestão pede acompanha mais disponibilidade e flexibilidade de horários, muitos colaboradores preferem não abrir mão do seu tempo.
  • Falta de interesse em cargos de liderança: Muitos planos de carreira podem ser montados e seguidos sem passar por cargos de liderança, a demanda por especialistas e o interesse dos profissionais nessa linha de crescimento tem aumentado.
  • Maior comprometimento com atividades fora do trabalho: As pessoas estão cada vez mais procurando tempo de qualidade fora de seus trabalhos, esse comportamento foi potencializado com a pandemia e trabalho remoto.
  • Experiências prévias com má gestão: Trabalhar com má gestão pode ser uma experiência que vai marcar o profissional, fazendo com que ele perca o interesse em assumir cargos de gestão.
  • Baixas expectativas de crescimento dentro da empresa: Planos de carreira mal elaborados, sem crescimento previsto podem desmotivar o colaborador, fazendo com que ele perca a perspectiva de crescimento e se desmotive.

Impactos do quiet ambition para a empresa

O quiet ambition pode acarretar em gaps na linha de sucessão da gestão da sua empresa, na falta de pessoas qualificadas e interessadas em assumir as responsabilidades de um cargo de gestão. O desânimo crônico que acomete os colaboradores tem se mostrado cada vez mais real e você, como líder, precisa entender quais ações pode tomar para mitigar os riscos de perder talentos dentro da sua empresa.

O quiet quitting e o quiet ambition podem ser prevenidos com liderança engajada e cultura colaborativa. Entenda os impactos dessa tendência na sua empresa.
Liderança engajada e cultura colaborativa podem ajudar a combater o quiet quitting e o quiet ambition. FOTO: Pexels

Estratégias para líderes e equipes

Agora que você entendeu um pouco mais sobre como funcionam e de onde surgem essas tendências de comportamento, é preciso compreender e se munir de ferramentas para lidar com essas realidades na sua equipe. Para líderes e gestores, é crucial desenvolver estratégias eficazes para lidar com esses fenômenos promovendo um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Aqui estão algumas dicas e mecanismos que podem ajudar a reverter ou mitigar essas situações dentro das equipes:

Lidando com o quiet quitting – promova confiança e flexibilidade:

  • Comunicação Transparente: Mantenha canais de comunicação abertos e próximos. Encoraje a cultura de feedback e feedforward na sua empresa. Entender as preocupações dos funcionários pode levar a ajustes que beneficiem todos.
  • Reconhecimento e Valorização: Mostre apreço pelo trabalho bem feito. O reconhecimento pode ser um poderoso motivador e pode ajudar a evitar que os funcionários se desliguem emocionalmente do trabalho.
  • Flexibilidade e Autonomia: Ofereça flexibilidade de horário e a possibilidade de trabalho remoto ou híbrido. Isso pode aumentar a satisfação no trabalho e diminuir a probabilidade de quiet quitting.
  • Oportunidades de Desenvolvimento: Invista em treinamento e desenvolvimento profissional. Colaboradores que veem um caminho claro para o crescimento são mais motivados e tem entregas melhores.

Lidando com o quiet ambition – incentive o crescimento saudável:

  • Ferramentas de Autoconhecimento: Proporcione recursos como terapia, mentoria e palestras para ajudar os funcionários a entenderem melhor suas dinâmicas pessoais e profissionais.
  • Cultura de Colaboração: Encoraje o trabalho em equipe e a colaboração. Profissionais em quiet ambition podem ficar mais confortáveis em alcançar objetivos comuns em vez de buscar resultados individuais.
  • Resistência à Visibilidade: Respeite o desejo de alguns funcionários de permanecerem nos bastidores. Encontre maneiras de valorizar suas contribuições sem forçá-los a buscar visibilidade.
  • Comunicação Transparente com o RH: Certifique-se de que há um entendimento claro das aspirações de carreira dos funcionários e se há interesse interno em cargos de liderança.
  • Planos de carreira e PDI: Elaborar diferentes planos de desenvolvimento junto aos colaboradores pode incentivar a criação de novas jornadas dentro da área de gestão.

Essas estratégias, podem auxiliar a criar um ambiente de trabalho onde os funcionários se sintam valorizados e motivados, reduzindo a incidência de quiet quitting e quiet ambition. É importante lembrar que cada equipe é única, e as soluções devem ser adaptadas às necessidades específicas dos funcionários e da organização.

Adaptando-se às Novas Realidades

Quiet quitting e quiet ambition são tendências recentes que refletem mudanças na sociedade, as pessoas estão revendo o equilíbrio entre as suas relações de vida, tempo e carreira. Essas mudanças estão impactando o ambiente de trabalho e as expectativas dos funcionários. Líderes e empresários devem entender essas novas abordagens para desenvolver e capacitar suas equipes de forma eficaz.

Ao fornecer comunicação aberta, oportunidades de desenvolvimento profissional e reconhecimento, você pode ajudar a prevenir quiet quitting e o quiet ambition, aproximando sua equipe e criando um ambiente de trabalho mais produtivo e eficaz, que promove crescimento e capacitação de profissionais.

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O CIEE-RS realizou uma pesquisa com mais de 6 mil aprendizes. O report trouxe um panorama geral que pode ajudar a entender a realidade dos jovens.

Ao trabalhar com aprendizes na sua empresa, muitas vezes a principal dificuldade que surge é o embate de gerações, a expansão da Geração Z no mercado de trabalho trouxe o desafio de adaptar essas diferentes perspectivas. Entender o perfil dos jovens é cada vez mais necessário e benéfico para você gestor! Pois os jovens também estão trazendo novas oportunidades de desenvolvimento e agilidade para as empresas. Ter um aprendiz é uma maneira de formar talentos, ampliar a diversidade e acelerar a inovação na sua empresa.


Para te ajudar com isso, realizamos uma pesquisa com mais de 6 mil aprendizes do Rio Grande do Sul, para entender quais são seus objetivos e desejos, quais são as suas motivações e o que esperam que a empresa, e sua liderança, traga de positivo para essa experiência de trabalho, que muitas vezes é a primeira. A pesquisa, inédita para o CIEE-RS, trouxe um panorama geral com diversos insights que podem ajudar a entender a realidade dos aprendizes.

Quem são os aprendizes?

Podemos perceber pelos primeiros dados que o aprendiz hoje é um público muito jovem, menos de 15% dos respondentes possui mais de 20 anos. Esses jovens são todos integrantes da Geração Z, uma geração que vem apresentando conceitos, características e atitudes muito diferentes das que conhecemos a respeito do mercado de trabalho.

A maior parte das pessoas aprendizes é feminina, isso vem ao encontro de informações coletadas sobre a população geral no Censo 2022, os dados da pesquisa também mostram que uma vasta maioria se identifica como heterossexual.

A pesquisa Perfil de Aprendiz 2024, trouxe os demográficos dos aprendizes. A maioria deles tem entre 14 e 19 anos. Muito jovens e diferente das demais gerações.

Além dos dados demográficos, a pesquisa mostrou que apenas 27% dos jovens estão inseridos em programas de aprendizagem, apesar da existência da obrigatoriedade de contratação de cotas de aprendizes, através da Lei da Aprendizagem. Dos demais 73% que não estão inseridos no programa de aprendizagem, 69% afirma que estão buscando a colocação no mercado de trabalho.

Acesso ao ensino e a tecnologia

O acesso a tecnologia no ensino ainda é uma dificuldade em grande parte das escolas públicas, o Censo Escolar 2023, realizado pelo IBGE, mostrou que os estados tem uma grande disparidade no acesso e qualidade dos equipamentos nas salas de aula, sendo as regiões norte e nordeste as mais prejudicadas.

A situação não é melhor nas casas dos estudantes, segundo o IBGE, menos da metade dos estudantes da rede pública tem acesso a equipamentos e internet simultâneos. A pesquisa do Perfil do Aprendiz trouxe uma perspectiva parecida com a apresentada pelos dados do governo, dos jovens entrevistados, 57% relatou que não possuem computador ou notebook em suas residências. Ampliando o debate pela inclusão digital, principalmente na educação dos jovens.

Na pesquisa Perfil de Aprendiz 2024, podemos ver que a maioria dos aprendizes não tem acesso a computador ou notebook para fazer as atividades escolares.

CadÚnico

O Cadastro Único (CadÚnico) é o cadastro que tem a funcionalidade de integrar os serviços de assistência social do governo, garantindo o apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social. Atualmente, o CadÚnico contempla mais de 43 milhões de famílias. dessas 21 são beneficiárias do Bolsa Família.

Como o programa de aprendizagem visa atender prioritariamente jovens de baixa renda familiar, questionamos os aprendizes se as famílias deles são beneficiárias dos programas inseridos no CadÚnico. 27% dos respondentes afirmaram estarem no cadastro, e destes, 17% valida que recebe algum benefício do governo.

Motivações para escolha de empresa e primeiro trabalho

Quando questionados a respeito das principais motivações para a busca do programa de aprendizagem, mais da metade dos jovens relatou que o principal motivo seria adquirir experiência profissional, que auxiliaria na busca por outras oportunidades de desenvolvimento profissional. As necessidades financeiras e o crescimento pessoal também foram pontos de bastante destaque.

Essa informação corrobora com os dados apontados pelo IBGE, que apontou que 30% dos jovens entre 18 e 24 anos não estão trabalhando. E o principal motivo para essa dificuldade de entrada no mercado de trabalho é a falta de experiência e a pouca maturidade profissional.

A pesquisa Perfil de Aprendiz 2024, mostrou que 49% dos aprendizes está buscando oportunidade de crescimento nas empresas.

As oportunidades de crescimento e desenvolvimento também foram um grande destaque para os entrevistados quando questionados sobre os principais motivos para priorizar uma empresa para ingressar no programa de aprendizagem. Destaque interessante para os programas de diversidade e inclusão que são valorizados mesmo por jovens não pertencentes aos grupos beneficiados por esses programas.

Conclusão

O report da pesquisa sobre o Perfil do Aprendiz em 2024 apontou uma série de informações que possibilitaram mapear o perfil desses jovens. Essa pesquisa se mostra cada vez mais necessária, pois a propagação da Geração Z no mercado de trabalho já está acontecendo e os líderes que souberem compreender e atender as suas expectativas e ambições terão uma vantagem na busca pela inovação e pelo futuro.

Esse texto apresentou apenas alguns insights que o relatório da Pesquisa do Perfil de Aprendiz trouxe. Baixe o report completo da pesquisa aqui!

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Desenvolver sua liderança pode ser uma excelente maneira de crescer na carreira. Descubra aqui como os 5 níveis de consciência de liderança podem te auxiliar.

Você já se perguntou como alguns líderes conseguem se adaptar às mudanças e incertezas de panorama, enquanto outros ficam presos a padrões que, por mais que um dia tenham feito sucesso, acabam tornando-se obsoletos e ineficazes? Você gostaria de saber qual é o segredo para desenvolver uma liderança adaptativa, ágil, criativa e inspiradora, capaz de gerar resultados extraordinários para você e sua equipe?


Aqui, você vai descobrir os 5 níveis de consciência do processo de liderança, que surgiram a partir de um estudo desenvolvido pela consultoria McKinsey & Company, esse estudo mostra como os líderes podem evoluir de um estado inconsciente de liderança para um estado adaptativo, aumentando sua capacidade de lidar com a volatilidade e a complexidade do mundo atual, engajando suas equipes e conseguindo melhores resultados.

Além disso, você vai aprender como identificar em qual nível de consciência você se encontra atualmente, quais são os benefícios de avançar para os níveis superiores, e quais são as estratégias e ferramentas que podem ajudá-lo nessa jornada de desenvolvimento pessoal e profissional.

O que são os 5 níveis de consciência do processo de liderança?

Os 5 níveis de consciência do processo de liderança são uma forma de classificar os diferentes estágios de desenvolvimento dos líderes, de acordo com a forma como eles percebem, interpretam e respondem aos estímulos e desafios do ambiente interno e externo. Esses níveis são:

Inconsciente:

o líder inconsciente age de forma automática, baseado em hábitos e crenças rotineiras, sem questionar ou refletir sobre suas ações e seus impactos. Ele tende a reagir de forma defensiva ou agressiva às situações, buscando controlar e impor sua visão, sem considerar as necessidades e opiniões dos outros. Ele tem dificuldade de lidar com a mudança e a incerteza, e costuma se sentir ameaçado ou vítima das circunstâncias.

Atrasado:

acontece quando o líder começa a se dar conta de alguns padrões de comportamento. Ele reconhece que suas ações têm consequências, e busca aprender com seus erros e acertos. Ele se torna mais aberto e flexível, buscando se adaptar às situações e às pessoas, sem perder sua identidade e seus valores. Entretanto ainda tem uma demora nas respostas e adaptações aos diferentes cenários.

Perceptivo:

o líder perceptivo desenvolve mais compreensão de si mesmo, de seus sentimentos, motivações e propósitos. Ele se torna mais consciente de suas emoções e de como elas afetam seu desempenho e suas relações. Ele se torna mais capaz de regular suas emoções, expressando-as de forma assertiva e construtiva. Ele se torna mais empático e sensível às emoções e necessidades da sua equipe, buscando criar um clima de confiança e colaboração. Ele tem mais clareza e coerência entre o que pensa, sente e faz, e se alinha com sua missão e seus valores.

Resiliente:

no nível sistêmico, o líder amplia sua visão de mundo, reconhecendo a interdependência e a complexidade dos sistemas dos quais faz parte. Ele se torna mais capaz de analisar e resolver problemas complexos, considerando múltiplas perspectivas e cenários. Ele se torna mais criativo e inovador, buscando soluções que gerem valor para o todo, e não apenas para si mesmo ou para sua equipe. Ele se torna mais inspirador e influente, comunicando sua visão de forma clara e convincente, e mobilizando as pessoas em torno de um propósito comum.

Adaptativo:

quando atinge o nível mais elevado de consciência, o adaptativo, o líder se torna capaz de se adaptar rapidamente e de forma efetiva às mudanças e incertezas do ambiente. Ele se torna mais ágil e resiliente, aproveitando as oportunidades e superando os obstáculos com criatividade e flexibilidade. Ele se torna mais integrado e holístico, equilibrando as dimensões racional, emocional, física e espiritual de sua liderança. Ele se torna mais sábio e humilde, reconhecendo seus limites e buscando aprender continuamente com as experiências e com os outros.

Como identificar o seu nível de consciência atual?

Para saber em qual nível de consciência você se encontra atualmente, você pode fazer uma autoavaliação, respondendo às seguintes perguntas:

  • Como você percebe o ambiente em que atua? Você se sente confortável ou desconfortável com as mudanças e incertezas? Você se sente parte do sistema ou isolado dele?
  • Como você interpreta as situações que enfrenta? Você costuma ter uma visão positiva ou negativa? Você costuma ter uma visão ampla ou restrita? Você costuma ter uma visão única ou múltipla?
  • Como você responde aos desafios que surgem? Você costuma agir de forma reativa ou proativa? Você costuma agir de forma defensiva ou colaborativa? Você costuma agir de forma rígida ou flexível?
  • Como você se relaciona com as pessoas que trabalham com você? Você costuma se comunicar de forma clara ou confusa? Você costuma se comunicar de forma autoritária ou participativa? Você costuma se comunicar de forma empática ou indiferente?
  • Como você se sente em relação ao seu trabalho? Você costuma se sentir motivado ou desmotivado? Você costuma se sentir realizado ou frustrado? Você costuma se sentir alinhado ou desalinhado com o propósito e valores da empresa?

A partir das suas respostas, você pode identificar qual é o nível de consciência que predomina em sua liderança, e quais são os aspectos que você precisa desenvolver para avançar para os níveis superiores.

Confira tudo sobre os 5 níveis de consciência de liderança. Com os insights do Blog CIEE-RS você poderá desenvolver sua carreira e aprimorar suas habilidades.

Porque avançar para os níveis superiores de consciência de liderança alavanca sua carreira?

Avançar para os níveis superiores de consciência traz diversos benefícios para você, para seus liderados e para todas as pessoas na sua organização, tais como:

  • Maior capacidade de lidar com a volatilidade e a complexidade do ambiente, antecipando e aproveitando as oportunidades, e minimizando e superando os obstáculos.
  • Mais facilidade na análise e na resolução de problemas complexos, considerando múltiplas perspectivas e cenários, e buscando respostas criativas e inovadoras.
  • Se tornar uma referência, inspirar e influenciar as pessoas, comunicando sua visão de forma clara e convincente, e mobilizando as pessoas em torno de um propósito comum.
  • Criar e manter um clima de confiança e colaboração, reconhecendo e valorizando as diferenças, e estimulando o desenvolvimento e o engajamento das pessoas.
  • Maior aptidão para equilibrar as dimensões racional, emocional, física e espiritual de sua liderança, gerenciando seu estresse, expressando suas emoções, cuidando de sua saúde, e conectando-se com sua essência.

Quais são as estratégias e ferramentas que podem ajudá-lo a avançar para os níveis superiores de consciência?

Para avançar para os níveis superiores de consciência, você precisa estar disposto a sair da sua zona de conforto, e a se desafiar constantemente a aprender e a se aprimorar. Algumas estratégias e ferramentas que podem ajudá-lo nesse processo são:

  • Feedbacks: procure ouvir as opiniões e sugestões das pessoas que trabalham com você, e que podem oferecer uma visão diferente e complementar à sua. Pratique as dinâmicas de feedforward e feedback, e use-as como uma oportunidade de melhoria constante.
  • Mentoria: é importante se espelhar em líderes que você admira, e que possam compartilhar suas experiências e aprendizados com você pode ser uma excelente ideia para se inspirar. Busque aprender com as atitudes de seus exemplos e evoluir a partir disso.
  • Estudo: se atualize constantemente sobre as tendências e as melhores práticas do seu campo de atuação, e sobre os temas relacionados à liderança e ao desenvolvimento humano. Busque fontes confiáveis e diversificadas de informação, e aplique o que aprender na prática.
  • Reflexão: dedique um tempo para refletir sobre suas ações e os resultados que elas tem, sobre seus sentimentos e seus propósitos. Busque identificar seus pontos fortes e seus pontos de melhoria, e reconhecer seus sucessos e seus fracassos. Assim você consegue ter um panorama melhor de como avançar para os próximos níveis de consciência.

Conclusão

Neste artigo, você aprendeu sobre os 5 níveis de consciência do processo de liderança, um modelo que mostra como os líderes podem evoluir de um estado inconsciente para um estado adaptativo, aumentando sua capacidade de lidar com a volatilidade e a complexidade do mundo atual.

Você também aprendeu como identificar o seu nível de consciência atual, quais são os benefícios de avançar para os níveis superiores, e quais são as estratégias e ferramentas que podem ajudá-lo nessa jornada de desenvolvimento pessoal e profissional.

Esperamos que este texto tenha sido útil, e que você possa aplicar o que aprendeu na sua carreira e no seu ambiente de trabalho. Lembre-se de que a liderança é uma competência que pode ser desenvolvida, e que depende de você buscar o seu aprimoramento contínuo.

Se você gostou deste texto, compartilhe com seus amigos e colegas, e deixe seu comentário abaixo. Gostaríamos muito de saber a sua opinião sobre este tema, e sobre o que mais você gostaria de aprender sobre liderança e desenvolvimento de carreira.


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A Conjuntos oferece uma solução ágil para a seleção e candidatura de estagiários e aprendizes. Conheça a plataforma Conjuntos e os programas de estágio e aprendizagem do CIEE-RS

Há mais de 50 anos, nossos programas de estágio e aprendizagem vem, junto de nossas empresas parceiras, criando oportunidades de iniciação no mercado de trabalho para estudantes de todo o estado, nosso propósito é mudar vidas. A razão do CIEE-RS existir é o jovem, buscamos todos os dias nos reinventar, acompanhando as mudanças do mercado que, mais recentemente, iniciaram nosso processo de transformação cultural e digital, mas sempre mantendo o foco no apoio ao desenvolvimento e criação de oportunidades para estagiários e aprendizes.


A Plataforma Conjuntos surgiu como uma das grandes soluções que buscamos desenvolver. Um ambiente moderno, ágil e intuitivo para que as empresas encontrem, com precisão, o candidato ideal para realizar o estágio. Vamos apresentar aqui 5 motivos pelos quais você deve acessar a Conjuntos para selecionar e contratar seu estagiário. Confira:

Motivo 1 – Usabilidade

A usabilidade da Conjuntos é um dos principais critérios do nosso time de desenvolvimento, realizamos diversas pesquisas de mercado e com usuários, buscando entender qual formato a Plataforma deveria ter para atender as necessidades as quais estávamos propondo. A partir do resultado dessas pesquisas alguns direcionamentos ficaram claros:

  • A Conjuntos precisava ser simples, isso teria impacto no layout de todas as páginas, concentrar o máximo de informações no mínimo de textos, mantendo apenas o essencial e indispensável. Para isso, utilizamos recursos visuais e interativos como solução para inserir essas informações.
  • O ingresso para todos os públicos, estagiários, aprendizes e empresas, deveria ser acessível. Para isso desenvolvemos campos de preenchimento com informações claras e objetivas, acesso fácil ao suporte e demais canais de contato, além do acesso a qualquer informação. Jovens tem acesso ao número de vagas por região e empresas tem o número de candidatos sem requerimento de nenhuma informação ou login.

Após considerarmos todos esses pontos, a equipe de desenvolvimento criou exatamente o que entendemos que o mercado estava solicitando, uma plataforma acessível, interativa e intuitiva.

Motivo 2 – Pesquisa com geolocalização

Para melhorar a funcionalidade de busca de vagas, desenvolvemos um mecanismo que mostra a quantidade de estudantes por curso e por cidade, ao acessar o ambiente de empresa da Conjuntos, você seleciona até 5 cidades, juntamente de um curso ou área do conhecimento para realizar a busca, o sistema da Conjuntos vai buscar e listar a quantidade de candidatos que estão procurando oportunidades na região escolhida.

Essa pesquisa pode ser realizada quantas vezes você quiser, e para quantas áreas do conhecimento ou cursos quiser também, sem a necessidade de realizar login ou qualquer outra restrição.

Na pesquisa que o estudante realiza, criamos uma busca dinâmica, que apresenta em um mapa a quantidade de vagas disponíveis organizadas por região aproximada de cada cidade escolhida, conforme o curso selecionado. Os dois sistemas de busca tornam a integração entre empresa e estudante um processo muito mais simples e ágil, desburocratizando as etapas iniciais do processo seletivo.

Com a Conjuntos você confere a quantidade de vagas abertas por curso na nossa pesquisa geolocalizada exclusiva. Conheça a Conjuntos e abra sua vaga de estágio.

Motivo 3 – Agilidade

A agilidade é outra premissa fundamental da Conjuntos, para abrir uma vaga, se candidatar a uma ou selecionar um candidato. Durante as pesquisas realizadas, notamos que o período que empresas e estudantes passam preenchendo cadastros é um fator importante na experiência e satisfação do usuário, ninguém quer ser obrigado a informar muitos dados, em grande maioria, desnecessários.

Para isso desenvolvemos uma solução que reduz a quantidade de informações necessárias para a abertura de uma vaga e digitaliza a assinatura de contrato, tornando todo o processo low touch. Hoje, na Conjuntos, é possível cadastrar sua empresa, assinar o Contrato Empresa Estágio e abrir sua primeira vaga em, no máximo, 10 minutos.

Para os estudantes, aplicamos o mesmo direcionamento. Criamos um cadastro em formato questionário, e em apenas 10 informações essenciais, o estudante já pode se candidatar para vagas abertas na região e curso selecionados. Esse processo pode ser realizado pelo estudante em menos de 3 minutos. Essa facilidade em realizar o primeiro cadastro faz com que o candidato tenha mais interesse em buscar e participar dos processos seletivos apresentados.

Motivo 4 – Teste comportamental

Já pensou em ter um sistema de análise comportamental, em que você consegue achar o estudante ideal para a vaga que você abriu? Buscando tornar o processo de fit cultural mais simples e ágil, a Conjuntos possui o teste comportamental que identifica, a partir de uma série de critérios, qual é o perfil comportamental dos candidatos.

O teste é gamificado, simulando uma situação de resolução de problemas, onde o candidato precisa coordenar seus recursos e planejar suas ações. Características como tempo de resolução das questões, compra de pistas e número de tentativas são levadas em consideração para entender o perfil do candidato. O teste comportamental avalia:

  • Gestão de recursos
  • Resolução de problemas
  • Reação a mudanças
  • Tomada de decisão
  • Tolerância a riscos
A Conjuntos possui o teste comportamental que identifica todas as características do candidato. Com ele você garante o match com o estagiário ideal para a vaga.

Por ser baseado na DISC, metodologia criada em 1945 e muito utilizada em avaliações comportamentais que busca identificar as principais características dominantes de uma pessoa. O teste procura apresentar os traços mais pertinentes a respeito dos candidatos. O teste comportamental da Conjuntos analisa o perfil do candidato a partir do cruzamento das seguintes características:

  • Estruturado X Criativo
  • Arrojado X Conservador
  • Prático X Econômico
  • Veloz X Analítico
  • Flexível X Persistente

Todas essas informações trazem mais certeza que você estará contratando o estagiário ideal para a vaga, abrindo mais espaço para o desenvolvimento do estudante dentro da sua empresa.

Motivo 5 – Match com o estagiário

Após a abertura da sua vaga, você terá acesso a vários currículos de estudantes interessados, muitos deles já com seus perfis comportamentais analisados, mas como saber qual é o candidato ideal para preencher sua vaga?

A Conjuntos apresenta para você o currículo do estudante disponível para download junto com o resultado da avaliação comportamental dos estudantes que tiverem realizado o teste, mostrando o mapa do perfil comportamental do candidato e também um índice de nível de aderência que os candidatos possuem com a vaga aberta. Uma porcentagem que mostra, a partir das definições e preferências que a sua empresa definiu para a vaga, se o estudante selecionado é o estagiário que você está buscando.

Essa função é o seu principal aliado para ter mais segurança na seleção e contratação do estagiário. Ela é inédita nos processos seletivos de estágio na região Sul, é um grande diferencial que o CIEE-RS e a Conjuntos entregam para as empresas parceiras.

Mostramos aqui apenas 5 dos diversos motivos pelos quais você deve acessar a Conjuntos para contratar seu próximo estagiário, temos muito mais que ainda vão render mais conteúdos no Blog do CIEE-RS. Esperamos que você tenha gostado de conhecer os benefícios da Conjuntos e que se inspire para usar essa plataforma para contratar seu próximo estagiário. Se você ainda não se cadastrou, não perca tempo e faça parte dessa comunidade de empresas e estudantes que estão conectados pela Conjuntos. Acesse cieers.org.br/conjuntos e comece a transformar sua empresa com os melhores talentos do estado.

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Os setores de Recursos Humanos tem focado na capacitação de Lideres para desenvolver mais suas empresas, criando mais oportunidades de crescimento e desenvovlimento

Devido as constantes mudanças e tendências do cenário corporativo os setores de recursos humanos (RH) têm passado por diversas mudanças em sua estrutura. Em 2023, as empresas devem focar na capacitação de lideranças, na manutenção da cultura organizacional e na melhoria da comunicação interna. Neste artigo, você vai conhecer os detalhes dessas tendências e as dicas para o RH se preparar para elas.


O RH enfrenta constantes mudanças e desafios no cenário corporativo. Cada vez mais as empresas precisam investir na capacitação de lideranças, na manutenção da cultura organizacional e na melhoria da comunicação interna para se destacarem no mercado e reterem seus talentos. Essas são as principais tendências apontadas pelo relatório produzido pela consultoria global Great Place To Work (GPTW) e pelo ecossistema de marcas Great People, que apoia a criação de ambientes saudáveis nas empresas.

Sobre a pesquisa de tendências:

A GPTW e a Great People ouviram 1.716 pessoas, sendo 63,2% da área de RH e a maioria em cargos de liderança, para compor o Relatório Tendências de Gestão de Pessoas 2023. O documento revela que a capacitação é o principal desafio para as corporações, pois há uma “urgência de ter líderes com mais preparo para se relacionar de forma empática e humanizada”, isso porque os colaboradores serão mais produtivos quando forem acolhidos e respeitados.

As principais tendências para o RH em 2023:

  • Desenvolvimento/capacitação da liderança: 50,8%
  • Cultura organizacional: 34,8%
  • Comunicação interna: 29,1%
  • Experiência do colaborador: 28,3%
  • Saúde mental: 27,4%
  • Novas políticas/novos formatos de trabalho: 21,6%
  • Diversidade e inclusão: 17,9%
  • Marca empregadora (Employer Branding): 16,2%
  • Princípios ESG: 13,9%
  • Digitalização de processos e ferramentas de RH: 13,1%
  • Transformação digital: 12,6%
  • People Analytics: 8,7%
  • Outros: 1,6%

Para formar bons líderes, é preciso investir em cursos, treinamentos e coaching que desenvolvam habilidades como gestão de conflitos, gestão de pessoas, administração do tempo, inteligência estratégica e plano de negócios. Essas são algumas das capacitações recomendadas para um profissional de sucesso, segundo o portal Zendesk.

A segunda prioridade do RH em 2023 é a cultura organizacional, que é construída ao longo do tempo e precisa passar por avaliações e atualizações constantes, especialmente com a implantação dos modelos híbrido e remoto de trabalho. O desafio é manter a cultura corporativa forte mesmo a distância e com as novas tecnologias. Para isso, é preciso alinhar os valores, as crenças e as práticas da empresa com os seus colaboradores, clientes e parceiros.

A terceira prioridade é a comunicação interna, que precisa ser reestruturada para garantir processos inclusivos, motivar e integrar as pessoas e manter as informações seguras e centralizadas. A comunicação interna é fundamental para o engajamento dos colaboradores, a transparência das decisões e a agilidade dos processos. Além disso, ela contribui para a inovação, a criatividade e a colaboração entre as equipes.

Em 2023, as empresas devem focar na capacitação de lideranças, na manutenção da cultura organizacional e na melhoria da comunicação interna.

Como o RH pode se preparar para essas tendências?

O relatório da GPTW e da Great People traz algumas dicas para o RH se preparar para essas tendências em 2023. Entre elas, estão:

  • Buscar conhecimento sobre as novas tecnologias e ferramentas que podem facilitar o trabalho remoto e híbrido;
  • Desenvolver uma visão estratégica e analítica sobre o negócio e o mercado;
  • Estabelecer parcerias com outras áreas da empresa para promover a integração e a sinergia;
  • Criar programas de estágio e aprendizagem que atraiam e preparem os jovens talentos para os desafios do futuro;
  • Oferecer feedbacks constantes e reconhecimento aos colaboradores;
  • Estimular o desenvolvimento contínuo dos profissionais por meio de cursos, mentorias e planos de carreira.

Seguindo as tendências do mercado, o CIEE-RS também tem reestruturado a comunicação interna, com alinhamento estratégico, criação de uma one page da transformação cultural, uso de ferramentas de storytelling e laboratórios de mensagens, além do mapeamento de canais de disseminação. A capacitação de lideranças do CIEE-RS, por sua vez, está incluída na implementação do RH estratégico que levou à criação de áreas específicas para recrutamento e seleção, desenvolvimento de pessoas, gestão de carreira e desempenho, consultoria interna e um centro de serviços e administração de pessoal. O entendimento é claro: as transformações sistêmicas vistas nos últimos anos têm impactado empresas e trabalhadores, e é preciso mantê-los capacitados para a inovação tecnológica constante.

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O microlearning é uma oportunidade de desenvolvimento profissional para os estagiários e os aprendizes, que podem ampliar seus conhecimentos e habilidades de forma prática e dinâmica. É uma forma de acompanhar as mudanças do mercado e se preparar para os desafios da carreira.

O TikTok pode ser usado para ensinar e aprender de forma rápida e divertida! Neste artigo, você vai descobrir o que é o microlearning, uma tendência que se adapta ao perfil da geração Z, e como aplicá-lo na sua empresa para auxiliar no desenvolvimento de estagiários e aprendizes.


Ouça o texto na íntegra:

Na era digital, a atenção das pessoas é disputada por diversas fontes de informação e entretenimento. Isso pode dificultar o desenvolvimento e o engajamento dos colaboradores nas empresas, especialmente para os mais jovens, como estagiários e os aprendizes.

Uma forma de contornar esse desafio é usar o microlearning como estratégia de desenvolvimento profissional. A técnica microlearning consiste em oferecer conteúdos educativos por meio de drops curtos, objetivos e atrativos, que podem ser acessados a qualquer momento e em qualquer dispositivo.

O microlearning e os benefícios para os colaboradores e para as empresas:

O microlearning é uma ótima oportunidade para os estagiários e os aprendizes ampliarem seus conhecimentos e habilidades, de forma prática e dinâmica. É uma forma de acompanhar as mudanças do mercado e se preparar para os desafios da carreira.

  • Torna o processo de educação fácil, rápido e divertido
  • Aumenta a satisfação no trabalho e o engajamento na empresa
  • Se adapta à rotina de trabalho e às necessidades dos colaboradores
  • Garante uma eficácia 17% maior sobre o processo padrão de ensino, segundo pesquisa do Journal of Applied Psychology

Como aplicar o microlearning na sua empresa?

O microlearning pode ser aplicado de várias formas, usando diferentes formatos de conteúdo. Alguns exemplos são:

  • Ebooks
  • E-mails
  • Gráficos
  • Cards
  • Podcasts
  • Games
  • Vídeos

Os vídeos são especialmente efetivos para o microlearning, pois são muito consumidos e têm fácil assimilação, recordação e retenção. Para usar os vídeos como “doses de conhecimento”, o ideal é que eles tenham no máximo cinco minutos de duração e que contem com interatividade, como simulações, atividades ou questionários.

TikTok e microlearning

Uma das redes sociais que mais promove o microlearning hoje é o TikTok, a plataforma permite a criação e compartilhamento de vídeos curtos, geralmente com música, humor ou educação. O TikTok tem uma grande adesão por parte da comunidade universitária e da geração Z, nascidos entre 1995 e 2010.

A geração Z é a primeira composta por nativos digitais, que cresceram em um ambiente completamente integrado com a internet e estão acostumados a consumir conteúdos curtos e dinâmicos. A geração Z apresenta muito mais interesse em aprender com a ajuda de vídeos do que com livros didáticos ou aplicativos educacionais. Muito se deve pelo fato dos vídeos serem conteúdos dinâmicos, interativos e que promovem mais engajamento.

O desenvolvimento de estagiários e aprendizes através do microlearning é uma técnica que vem se provando eficaz no ambiente empresarial.

O TikTok, que foi criado em 2017 e amplamente adotado por essa geração, pode ser usado como um grande aliado para criar conteúdos educativos de forma criativa e divertida, aproveitando os recursos da plataforma, como filtros, stickers, efeitos sonoros e hashtags. Alguns exemplos de conteúdos que podem ser criados no TikTok são:

  • Dicas sobre carreira, mercado de trabalho ou desenvolvimento pessoal
  • Explicações sobre conceitos, teorias ou ferramentas
  • Histórias sobre experiências profissionais ou casos de sucesso
  • Desafios ou quizzes sobre temas relevantes
  • Depoimentos ou entrevistas com colaboradores ou líderes da empresa

O TikTok é uma ferramenta útil para se conectar com as novas gerações de colaboradores, como os estagiários e os aprendizes da geração Z. Hoje existem diversos canais na plataforma focados em compartilhar dicas, conteúdos, informações e curiosidades. Essas pessoas cresceram em uma sociedade altamente conectada e estão acostumadas a consumir conteúdos curtos e dinâmicos.

O microlearning é uma oportunidade de desenvolvimento profissional para os estagiários e os aprendizes, que podem ampliar seus conhecimentos e habilidades de forma prática e dinâmica. É uma forma de acompanhar as mudanças do mercado e se preparar para os desafios da carreira.


Referencial:

Microlearning: conheça essa técnica de treinamento e desenvolvimento | Gupy Blog

Microlearning através do TikTok no Ensino Superior. Uma avaliação de usos e potenciais

Como é a geração Z no mercado de trabalho? Entenda!

Como a Geração Z aprende?

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A nova tendência de lideranças próximas do operacional tem gerado resultados muito positivos para as empresas

Muitos gestores de grandes empresas estão voltando às origens para se conectar com o operacional dos seus negócios. Essa é uma tendência que vem ganhando força no mundo corporativo e que pode trazer muitos benefícios para o desenvolvimento das organizações.

Mas por que as lideranças estão fazendo isso? E quais são os resultados dessa prática? Neste artigo, vamos explicar o que é a imersão operacional dos líderes, como ela funciona e quais são os seus benefícios. Confira!


O que é a imersão operacional dos líderes?

A imersão operacional de gestores é uma prática que consiste em fazer com que os gestores de alto escalão das empresas vivenciem as atividades operacionais dos seus negócios, ou seja, aquelas que estão relacionadas ao dia a dia da produção, da entrega e do atendimento aos clientes.

Essa prática tem como objetivo aproximar os gestores da realidade dos seus colaboradores, dos seus produtos e dos seus consumidores, permitindo que eles tenham uma visão mais ampla e profunda dos processos, das dificuldades e das oportunidades de melhoria e promovendo o crescimento desse líder.

Para ser um gestor “barriga no balcão”, é preciso desenvolver algumas competências essenciais, como comunicação, delegação, feedback, motivação e reconhecimento. Essas competências permitem o desenvolvimento do relacionamento com sua equipe, transmitir confiança, orientar o desempenho, incentivar o crescimento e valorizar o trabalho.

Além disso, é importante que o líder “barriga no balcão” esteja sempre atualizado sobre as tendências do mercado, as necessidades dos clientes e espaços para crescimento. Para isso, você precisa estar presente na rotina da sua operação, mantendo contato direto com seus colaboradores e criando uma cultura de feedback e feedforward na sua empresa.

Como funciona a imersão operacional?

A imersão operacional dos gestores pode ser feita de diferentes formas, dependendo do tipo de negócio e do grau de envolvimento dos gestores. Algumas formas comuns são:

• Participar de treinamentos específicos para as funções operacionais;
• Realizar visitas frequentes às unidades de produção, distribuição e venda;
• Executar tarefas operacionais por um período determinado;
• Interagir diretamente com os colaboradores e os clientes;
• Acompanhar indicadores de desempenho operacional.

E quais são os benefícios da imersão operacional?

A imersão operacional pode trazer diversos benefícios para as empresas, tais como:

• Aumentar o engajamento e a motivação dos colaboradores, que se sentem valorizados e reconhecidos pelos gestores;
• Melhorar a comunicação e o alinhamento entre os diferentes níveis hierárquicos da organização;
• Identificar problemas, gargalos e desperdícios nos processos operacionais e propor soluções;
• Inovar nos produtos, serviços e processos, a partir das necessidades e sugestões dos clientes e colaboradores;
• Aumentar a qualidade, a produtividade e a rentabilidade dos negócios.

Gestores estão se conectando com a operação dos seus negócios. Essa tendência está trazendo muitos benefícios para o desenvolvimento das organizações.

Muitas empresas já adotaram a imersão operacional dos líderes e obtiveram resultados positivos:

Starbucks: O novo CEO da rede de cafeterias, Laxman Narasimhan, fez uma imersão no operacional da empresa e até tirou um certificado de barista, que exige 40 horas de treinamento dentro das lojas. Ele também engajou os demais membros do board a manterem conexões com o operacional. Depois da experiência, ele anunciou que vê espaço para melhorias e que é preciso “voltar ao básico”.

Uber: O CEO da empresa de transporte por aplicativo, Dara Khosrowshashi, e outros gestores assumiram o volante para conhecer de perto a realidade dos motoristas do aplicativo. Eles descobriram diversas falhas no sistema e as dores dos motoristas. O resultado foi uma reavaliação do app e dos benefícios aos condutores. Ao final, a receita por corrida aumentou e a Uber ganhou mais uma porção do mercado nos EUA.

Dr. Consulta: A healthtech brasileira criou um programa chamado “Vem com a gente”, no qual os diretores realizam o primeiro atendimento aos pacientes toda quarta-feira em algum centro médico. A iniciativa foi bem-sucedida: o índice NPS de satisfação dos clientes atingiu 83,2%.

Como você pode ver, a imersão operacional dos gestores é uma prática que pode trazer muitas vantagens para as empresas que querem se destacar no mercado e melhorar a sua performance. Ao se aproximar do operacional dos seus negócios, os líderes podem se tornar mais engajados, comunicativos, inovadores e eficientes. Além disso, podem motivar e inspirar os seus colaboradores e clientes, criando uma cultura de excelência e satisfação.

E você, já pensou em fazer uma imersão operacional na sua empresa? Se você quer saber mais sobre essa e outras estratégias de gestão de empresas, continue acompanhando o nosso blog e fique por dentro das novidades!

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