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O estágio pode ser uma ótima forma de se preparar para o mercado de trabalho e de desenvolver novas habilidades. Mas é necessário cautela a respeito da saúde mental do estagiário.

O estágio pode ser uma ótima forma de se preparar para o mercado de trabalho e de desenvolver novas habilidades. Mas para ampliar as habilidades de um jovem e ajudar a sua carreira a crescer é preciso zelar pela saúde mental. O momento de entrada no mercado de trabalho é cheio de questões, mas você como gestor pode auxiliar a tornar essa jornada muito mais tranquila e evitar que seus estagiários desenvolvam burnout ainda no início de suas carreiras. Veja nesse artigo como.


Identificando o Burnout dentro da sua equipe

O início da carreira profissional é um momento de muitos desafios, aprendizados e expectativas. Muitos jovens que ingressam no mercado de trabalho têm o sonho de se destacar em suas áreas de atuação e conquistar o reconhecimento e o respeito dos seus colegas e superiores.

No entanto, essa ambição pode ter um preço alto para a saúde mental e física dos profissionais iniciantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o burnout é uma síndrome que afeta trabalhadores de todos os níveis hierárquicos e que se caracteriza por:

  • Sentimento de esgotamento físico e emocional
  • Atitude negativa ou cínica em relação ao trabalho
  • Redução da eficácia ou do desempenho profissional

O burnout é causado pelo estresse crônico no trabalho que não é gerenciado com sucesso. Alguns fatores que podem contribuir para o seu surgimento são:

  • Carga de trabalho excessiva ou inadequada
  • Falta de autonomia ou de controle sobre as tarefas
  • Falta de apoio ou de feedback dos gestores ou dos colegas
  • Falta de equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional
  • Conflitos de valores ou de expectativas entre o trabalhador e a organização

O burnout pode trazer sérias consequências para a saúde dos profissionais, como:

  • Depressão
  • Ansiedade
  • Insônia
  • Dores de cabeça
  • Problemas gastrointestinais
  • Doenças cardiovasculares

Como prevenir o burnout no início da carreira profissional?

Para evitar o burnout no início da carreira profissional, é importante que o jovem que está iniciando a sua carreira adote algumas medidas preventivas, como:

  • Definir metas realistas e priorizar as tarefas mais importantes
  • Estabelecer limites e dizer não quando necessário
  • Buscar feedbacks construtivos e orientação dos gestores ou dos mentores
  • Desenvolver habilidades de comunicação e de negociação
  • Cultivar uma rede de apoio com colegas, amigos e familiares
  • Praticar atividades físicas e hobbies que proporcionem prazer e relaxamento
  • Cuidar da alimentação e do sono

O início da carreira profissional pode ser uma fase gratificante e enriquecedora para os jovens que desejam se desenvolver e crescer no mercado de trabalho. No entanto, é preciso estar atento aos sinais de estresse e de burnout que podem comprometer a saúde e o bem-estar dos profissionais. Seguindo as dicas acima, é possível prevenir a síndrome e ter uma carreira mais saudável e feliz.

O estágio pode ser uma ótima forma de se preparar para o mercado de trabalho e de desenvolver novas habilidades. Mas é necessário cautela a respeito da saúde mental do estagiário.

O estágio é um ato educativo, por isso a cobrança não pode ser igual a de um colaborador sênior.

O estágio é uma oportunidade de aprendizado e de crescimento para os estudantes que desejam ingressar no mercado de trabalho. Por meio do estágio, os jovens podem:

  • Aplicar na prática os conhecimentos adquiridos na sala de aula
  • Desenvolver novas competências e habilidades
  • Conhecer a realidade e a cultura das organizações
  • Ampliar a rede de contatos profissionais
  • Receber orientação e feedback dos gestores ou dos mentores
  • Ter uma renda extra para ajudar nas despesas

No entanto, para que o estágio seja uma experiência positiva e enriquecedora, é preciso que ele seja realizado de acordo com a legislação específica e com o contrato firmado entre o estudante, a empresa e a instituição de ensino.

Quais são as regras do estágio?

O estágio é regido pela Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, que estabelece os direitos e os deveres dos estagiários, das empresas e das instituições de ensino. Algumas das principais regras do estágio são:

  • O estágio deve ser compatível com o curso e com o horário escolar do estudante
  • O estágio não pode ultrapassar a carga horária máxima de 30 horas semanais ou 6 horas diárias
  • O estágio deve ter duração máxima de 2 anos na mesma empresa
  • O estágio deve ter um supervisor responsável pelo acompanhamento e pela avaliação do estudante
  • O estágio deve ter um plano de atividades que defina os objetivos e as tarefas a serem realizadas
  • O estágio deve oferecer seguro contra acidentes pessoais ao estudante
  • O estágio não obrigatório deve oferecer bolsa-auxílio e auxílio-transporte ao estudante
  • O estágio deve conceder férias de 30 dias a cada 12 meses trabalhados ou proporcionais ao período trabalhado

Como você, como liderança, pode orientar seus estagiários?

As empresas que contratam estagiários devem ter o cuidado de orientá-los e apoiá-los durante o período de estágio, visando à sua formação e o desenvolvimento de sua carreira. Algumas das medidas que as empresas podem adotar são:

  • Respeitar as atividades previstas no contrato e na legislação do estágio
  • Oferecer um ambiente de trabalho adequado e seguro aos estagiários
  • Designar um supervisor qualificado e disponível para acompanhar os estagiários
  • Dar feedbacks construtivos e reconhecer os acertos e as melhorias dos estagiários
  • Estimular a participação e a integração dos estagiários com os demais colaboradores
  • Proporcionar oportunidades de aprendizado e de crescimento aos estagiários

O CIEE-RS é uma instituição que atua na integração entre estudantes, empresas e instituições de ensino, oferecendo vagas de estágio em diversas áreas. O CIEE-RS também orienta as empresas e os estudantes sobre os direitos e os deveres do estágio, garantindo que ele seja realizado de forma ética e legal.

O estágio pode ser uma porta de entrada para o mercado de trabalho, além de ser uma forma de complementar a formação acadêmica dos estudantes. Por isso, é importante que ele seja feito com responsabilidade, comprometimento e dedicação, tanto por parte dos estagiários quanto das empresas. Assim, todos saem ganhando com essa parceria.

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Os setores de Recursos Humanos tem focado na capacitação de Lideres para desenvolver mais suas empresas, criando mais oportunidades de crescimento e desenvovlimento

Devido as constantes mudanças e tendências do cenário corporativo os setores de recursos humanos (RH) têm passado por diversas mudanças em sua estrutura. Em 2023, as empresas devem focar na capacitação de lideranças, na manutenção da cultura organizacional e na melhoria da comunicação interna. Neste artigo, você vai conhecer os detalhes dessas tendências e as dicas para o RH se preparar para elas.


O RH enfrenta constantes mudanças e desafios no cenário corporativo. Cada vez mais as empresas precisam investir na capacitação de lideranças, na manutenção da cultura organizacional e na melhoria da comunicação interna para se destacarem no mercado e reterem seus talentos. Essas são as principais tendências apontadas pelo relatório produzido pela consultoria global Great Place To Work (GPTW) e pelo ecossistema de marcas Great People, que apoia a criação de ambientes saudáveis nas empresas.

Sobre a pesquisa de tendências:

A GPTW e a Great People ouviram 1.716 pessoas, sendo 63,2% da área de RH e a maioria em cargos de liderança, para compor o Relatório Tendências de Gestão de Pessoas 2023. O documento revela que a capacitação é o principal desafio para as corporações, pois há uma “urgência de ter líderes com mais preparo para se relacionar de forma empática e humanizada”, isso porque os colaboradores serão mais produtivos quando forem acolhidos e respeitados.

As principais tendências para o RH em 2023:

  • Desenvolvimento/capacitação da liderança: 50,8%
  • Cultura organizacional: 34,8%
  • Comunicação interna: 29,1%
  • Experiência do colaborador: 28,3%
  • Saúde mental: 27,4%
  • Novas políticas/novos formatos de trabalho: 21,6%
  • Diversidade e inclusão: 17,9%
  • Marca empregadora (Employer Branding): 16,2%
  • Princípios ESG: 13,9%
  • Digitalização de processos e ferramentas de RH: 13,1%
  • Transformação digital: 12,6%
  • People Analytics: 8,7%
  • Outros: 1,6%

Para formar bons líderes, é preciso investir em cursos, treinamentos e coaching que desenvolvam habilidades como gestão de conflitos, gestão de pessoas, administração do tempo, inteligência estratégica e plano de negócios. Essas são algumas das capacitações recomendadas para um profissional de sucesso, segundo o portal Zendesk.

A segunda prioridade do RH em 2023 é a cultura organizacional, que é construída ao longo do tempo e precisa passar por avaliações e atualizações constantes, especialmente com a implantação dos modelos híbrido e remoto de trabalho. O desafio é manter a cultura corporativa forte mesmo a distância e com as novas tecnologias. Para isso, é preciso alinhar os valores, as crenças e as práticas da empresa com os seus colaboradores, clientes e parceiros.

A terceira prioridade é a comunicação interna, que precisa ser reestruturada para garantir processos inclusivos, motivar e integrar as pessoas e manter as informações seguras e centralizadas. A comunicação interna é fundamental para o engajamento dos colaboradores, a transparência das decisões e a agilidade dos processos. Além disso, ela contribui para a inovação, a criatividade e a colaboração entre as equipes.

Em 2023, as empresas devem focar na capacitação de lideranças, na manutenção da cultura organizacional e na melhoria da comunicação interna.

Como o RH pode se preparar para essas tendências?

O relatório da GPTW e da Great People traz algumas dicas para o RH se preparar para essas tendências em 2023. Entre elas, estão:

  • Buscar conhecimento sobre as novas tecnologias e ferramentas que podem facilitar o trabalho remoto e híbrido;
  • Desenvolver uma visão estratégica e analítica sobre o negócio e o mercado;
  • Estabelecer parcerias com outras áreas da empresa para promover a integração e a sinergia;
  • Criar programas de estágio e aprendizagem que atraiam e preparem os jovens talentos para os desafios do futuro;
  • Oferecer feedbacks constantes e reconhecimento aos colaboradores;
  • Estimular o desenvolvimento contínuo dos profissionais por meio de cursos, mentorias e planos de carreira.

Seguindo as tendências do mercado, o CIEE-RS também tem reestruturado a comunicação interna, com alinhamento estratégico, criação de uma one page da transformação cultural, uso de ferramentas de storytelling e laboratórios de mensagens, além do mapeamento de canais de disseminação. A capacitação de lideranças do CIEE-RS, por sua vez, está incluída na implementação do RH estratégico que levou à criação de áreas específicas para recrutamento e seleção, desenvolvimento de pessoas, gestão de carreira e desempenho, consultoria interna e um centro de serviços e administração de pessoal. O entendimento é claro: as transformações sistêmicas vistas nos últimos anos têm impactado empresas e trabalhadores, e é preciso mantê-los capacitados para a inovação tecnológica constante.

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O microlearning é uma oportunidade de desenvolvimento profissional para os estagiários e os aprendizes, que podem ampliar seus conhecimentos e habilidades de forma prática e dinâmica. É uma forma de acompanhar as mudanças do mercado e se preparar para os desafios da carreira.

O TikTok pode ser usado para ensinar e aprender de forma rápida e divertida! Neste artigo, você vai descobrir o que é o microlearning, uma tendência que se adapta ao perfil da geração Z, e como aplicá-lo na sua empresa para auxiliar no desenvolvimento de estagiários e aprendizes.


Ouça o texto na íntegra:

Na era digital, a atenção das pessoas é disputada por diversas fontes de informação e entretenimento. Isso pode dificultar o desenvolvimento e o engajamento dos colaboradores nas empresas, especialmente para os mais jovens, como estagiários e os aprendizes.

Uma forma de contornar esse desafio é usar o microlearning como estratégia de desenvolvimento profissional. A técnica microlearning consiste em oferecer conteúdos educativos por meio de drops curtos, objetivos e atrativos, que podem ser acessados a qualquer momento e em qualquer dispositivo.

O microlearning e os benefícios para os colaboradores e para as empresas:

O microlearning é uma ótima oportunidade para os estagiários e os aprendizes ampliarem seus conhecimentos e habilidades, de forma prática e dinâmica. É uma forma de acompanhar as mudanças do mercado e se preparar para os desafios da carreira.

  • Torna o processo de educação fácil, rápido e divertido
  • Aumenta a satisfação no trabalho e o engajamento na empresa
  • Se adapta à rotina de trabalho e às necessidades dos colaboradores
  • Garante uma eficácia 17% maior sobre o processo padrão de ensino, segundo pesquisa do Journal of Applied Psychology

Como aplicar o microlearning na sua empresa?

O microlearning pode ser aplicado de várias formas, usando diferentes formatos de conteúdo. Alguns exemplos são:

  • Ebooks
  • E-mails
  • Gráficos
  • Cards
  • Podcasts
  • Games
  • Vídeos

Os vídeos são especialmente efetivos para o microlearning, pois são muito consumidos e têm fácil assimilação, recordação e retenção. Para usar os vídeos como “doses de conhecimento”, o ideal é que eles tenham no máximo cinco minutos de duração e que contem com interatividade, como simulações, atividades ou questionários.

TikTok e microlearning

Uma das redes sociais que mais promove o microlearning hoje é o TikTok, a plataforma permite a criação e compartilhamento de vídeos curtos, geralmente com música, humor ou educação. O TikTok tem uma grande adesão por parte da comunidade universitária e da geração Z, nascidos entre 1995 e 2010.

A geração Z é a primeira composta por nativos digitais, que cresceram em um ambiente completamente integrado com a internet e estão acostumados a consumir conteúdos curtos e dinâmicos. A geração Z apresenta muito mais interesse em aprender com a ajuda de vídeos do que com livros didáticos ou aplicativos educacionais. Muito se deve pelo fato dos vídeos serem conteúdos dinâmicos, interativos e que promovem mais engajamento.

O desenvolvimento de estagiários e aprendizes através do microlearning é uma técnica que vem se provando eficaz no ambiente empresarial.

O TikTok, que foi criado em 2017 e amplamente adotado por essa geração, pode ser usado como um grande aliado para criar conteúdos educativos de forma criativa e divertida, aproveitando os recursos da plataforma, como filtros, stickers, efeitos sonoros e hashtags. Alguns exemplos de conteúdos que podem ser criados no TikTok são:

  • Dicas sobre carreira, mercado de trabalho ou desenvolvimento pessoal
  • Explicações sobre conceitos, teorias ou ferramentas
  • Histórias sobre experiências profissionais ou casos de sucesso
  • Desafios ou quizzes sobre temas relevantes
  • Depoimentos ou entrevistas com colaboradores ou líderes da empresa

O TikTok é uma ferramenta útil para se conectar com as novas gerações de colaboradores, como os estagiários e os aprendizes da geração Z. Hoje existem diversos canais na plataforma focados em compartilhar dicas, conteúdos, informações e curiosidades. Essas pessoas cresceram em uma sociedade altamente conectada e estão acostumadas a consumir conteúdos curtos e dinâmicos.

O microlearning é uma oportunidade de desenvolvimento profissional para os estagiários e os aprendizes, que podem ampliar seus conhecimentos e habilidades de forma prática e dinâmica. É uma forma de acompanhar as mudanças do mercado e se preparar para os desafios da carreira.


Referencial:

Microlearning: conheça essa técnica de treinamento e desenvolvimento | Gupy Blog

Microlearning através do TikTok no Ensino Superior. Uma avaliação de usos e potenciais

Como é a geração Z no mercado de trabalho? Entenda!

Como a Geração Z aprende?

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A nova tendência de lideranças próximas do operacional tem gerado resultados muito positivos para as empresas

Muitos gestores de grandes empresas estão voltando às origens para se conectar com o operacional dos seus negócios. Essa é uma tendência que vem ganhando força no mundo corporativo e que pode trazer muitos benefícios para o desenvolvimento das organizações.

Mas por que as lideranças estão fazendo isso? E quais são os resultados dessa prática? Neste artigo, vamos explicar o que é a imersão operacional dos líderes, como ela funciona e quais são os seus benefícios. Confira!


O que é a imersão operacional dos líderes?

A imersão operacional de gestores é uma prática que consiste em fazer com que os gestores de alto escalão das empresas vivenciem as atividades operacionais dos seus negócios, ou seja, aquelas que estão relacionadas ao dia a dia da produção, da entrega e do atendimento aos clientes.

Essa prática tem como objetivo aproximar os gestores da realidade dos seus colaboradores, dos seus produtos e dos seus consumidores, permitindo que eles tenham uma visão mais ampla e profunda dos processos, das dificuldades e das oportunidades de melhoria e promovendo o crescimento desse líder.

Para ser um gestor “barriga no balcão”, é preciso desenvolver algumas competências essenciais, como comunicação, delegação, feedback, motivação e reconhecimento. Essas competências permitem o desenvolvimento do relacionamento com sua equipe, transmitir confiança, orientar o desempenho, incentivar o crescimento e valorizar o trabalho.

Além disso, é importante que o líder “barriga no balcão” esteja sempre atualizado sobre as tendências do mercado, as necessidades dos clientes e espaços para crescimento. Para isso, você precisa estar presente na rotina da sua operação, mantendo contato direto com seus colaboradores e criando uma cultura de feedback e feedforward na sua empresa.

Como funciona a imersão operacional?

A imersão operacional dos gestores pode ser feita de diferentes formas, dependendo do tipo de negócio e do grau de envolvimento dos gestores. Algumas formas comuns são:

• Participar de treinamentos específicos para as funções operacionais;
• Realizar visitas frequentes às unidades de produção, distribuição e venda;
• Executar tarefas operacionais por um período determinado;
• Interagir diretamente com os colaboradores e os clientes;
• Acompanhar indicadores de desempenho operacional.

E quais são os benefícios da imersão operacional?

A imersão operacional pode trazer diversos benefícios para as empresas, tais como:

• Aumentar o engajamento e a motivação dos colaboradores, que se sentem valorizados e reconhecidos pelos gestores;
• Melhorar a comunicação e o alinhamento entre os diferentes níveis hierárquicos da organização;
• Identificar problemas, gargalos e desperdícios nos processos operacionais e propor soluções;
• Inovar nos produtos, serviços e processos, a partir das necessidades e sugestões dos clientes e colaboradores;
• Aumentar a qualidade, a produtividade e a rentabilidade dos negócios.

Gestores estão se conectando com a operação dos seus negócios. Essa tendência está trazendo muitos benefícios para o desenvolvimento das organizações.

Muitas empresas já adotaram a imersão operacional dos líderes e obtiveram resultados positivos:

Starbucks: O novo CEO da rede de cafeterias, Laxman Narasimhan, fez uma imersão no operacional da empresa e até tirou um certificado de barista, que exige 40 horas de treinamento dentro das lojas. Ele também engajou os demais membros do board a manterem conexões com o operacional. Depois da experiência, ele anunciou que vê espaço para melhorias e que é preciso “voltar ao básico”.

Uber: O CEO da empresa de transporte por aplicativo, Dara Khosrowshashi, e outros gestores assumiram o volante para conhecer de perto a realidade dos motoristas do aplicativo. Eles descobriram diversas falhas no sistema e as dores dos motoristas. O resultado foi uma reavaliação do app e dos benefícios aos condutores. Ao final, a receita por corrida aumentou e a Uber ganhou mais uma porção do mercado nos EUA.

Dr. Consulta: A healthtech brasileira criou um programa chamado “Vem com a gente”, no qual os diretores realizam o primeiro atendimento aos pacientes toda quarta-feira em algum centro médico. A iniciativa foi bem-sucedida: o índice NPS de satisfação dos clientes atingiu 83,2%.

Como você pode ver, a imersão operacional dos gestores é uma prática que pode trazer muitas vantagens para as empresas que querem se destacar no mercado e melhorar a sua performance. Ao se aproximar do operacional dos seus negócios, os líderes podem se tornar mais engajados, comunicativos, inovadores e eficientes. Além disso, podem motivar e inspirar os seus colaboradores e clientes, criando uma cultura de excelência e satisfação.

E você, já pensou em fazer uma imersão operacional na sua empresa? Se você quer saber mais sobre essa e outras estratégias de gestão de empresas, continue acompanhando o nosso blog e fique por dentro das novidades!

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O teatro como meio de desenvolvimento de capacidades e criação de oportunidades para jovens

Você sabia que o teatro pode ser um aliado na formação profissional e pessoal dos jovens? Descubra como essa arte pode transformar a vida dos adolescentes. Neste texto, você vai conhecer o espetáculo “Adolescer”, exemplo de iniciativa que valorizam o potencial artístico e educativo dos jovens.


Ouça o texto na íntegra:

O teatro é uma forma de arte que pode trazer muitos benefícios para os jovens, tanto na sua formação profissional quanto na sua formação pessoal. Além de ser uma fonte de cultura e entretenimento, o teatro pode promover a transformação dos adolescentes, ajudando-os a desenvolver habilidades como comunicação, criatividade, responsabilidade e trabalho em equipe e complementando os aprendizados nos estudos.

Uma das iniciativas que valoriza o potencial do teatro para os jovens é o espetáculo “Adolescer”, que está em cartaz há 21 anos e, atualmente, no Teatro CIEE-RS. A peça é escrita e dirigida por Vanja Ca Michel, uma especialista que há duas décadas acompanha e pesquisa o universo dos teenagers.

Adolescer e as vivências dos jovens

“Adolescer” retrata as vivências, os dilemas e os sentimentos dos adolescentes de forma realista e sensível. “Tudo o que está no palco é o que vi, ouvi e senti. Criei um amor imenso em pesquisar e aprender sobre os ‘teenagers’ e sigo acompanhando tudo o que vem acontecendo na vida deles. Pôr no palco esse conhecimento é uma forma de colocar a voz deles para ser ouvida”, afirma Vanja.

Elenco do espetáculo "Adolescer", em cartaz no Teatro CIEE-RS Banrisul.
Elenco do espetáculo Adolescer, dirigido por Vanja Cá Michel, em cartaz no Teatro CIEE-RS Banrisul

A diretora também destaca que o espetáculo se atualiza constantemente para acompanhar as mudanças de comportamento e de contexto dos jovens. “Mudam as tribos, o perfil das famílias, o comportamento, o estilo de vida.” Ela ressalta que os problemas dos adolescentes também se alteram. “O campo emocional está muito forte, e o espetáculo mostra isso: a fragilidade.”

O CIEE-RS, que apoia o espetáculo “Adolescer”, tem incentivado a participação de jovens estudantes em oficinas de teatro como uma forma de investir na sua aprendizagem e na sua saúde mental. “Um curso de teatro envolve responsabilidade porque se assume uma grande tarefa de relacionamento e trabalho em equipe”, defende Vanja.

O teatro e a transformação de jovens

O teatro pode ser uma ferramenta poderosa para a formação dos jovens, pois pode ampliar a sua visão de mundo e a sua capacidade crítica. “De fora do palco, como um jogador de xadrez, o espectador vê ali todas as peças. A pessoa pode ter uma opinião sobre um assunto e, ao vê-lo em um espetáculo teatral, mudar de opinião ou entender o outro lado da moeda”, analisa Vanja.

Além de ser uma forma de expressão artística, o teatro também oferece diversos benefícios para a educação, tanto para alunos quanto para professores. Segundo o blog Educamundo, participar de atividades teatrais ajuda a desenvolver habilidades importantes, como a comunicação, a colaboração, a resolução de problemas e a empatia. O teatro também ajuda a melhorar a memória, a concentração, a criatividade e a imaginação dos alunos.

Outro benefício que o teatro traz para os jovens é que ele ajuda no autoconhecimento e na autoestima, aprimorando o desenvolvimento deles. De acordo com a Escola de Atores Wolfmaya, ao assumir papéis e personagens diferentes, os alunos aprendem a confiar em si mesmos e a acreditar em suas habilidades. Assim, desenvolvem uma sensação de autoeficácia que pode ser aplicada em outros aspectos da vida. O teatro também ajuda a desenvolver a empatia e a compaixão, permitindo que os alunos vejam o mundo de uma perspectiva diferente e entendam as experiências e emoções dos outros.

A programação do espetáculo “Adolescer”, e de todos os outros espetáculos em cartaz no Teatro, você confere no site do Teatro CIEE-RS Banrisul

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