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Arquivo para Tag: Recursos Humanos

Utilize a Conjuntos para impulsionar a digitalização do RH, otimizando processos de contratação de estagiários e aprendizes e fortalecendo sua marca empregadora.

Em um cenário onde a sobrecarga e a burocracia consomem grande parte do tempo dos profissionais de RH, a busca por soluções tecnológicas eficientes se torna crucial. Segundo a pesquisa “Transformação Digital do RH: Como a tecnologia e a inteligência artificial vão moldar o futuro do RH“, da Think Work (2024), 38% da jornada de trabalho é dedicada a tarefas burocráticas.

Em soma a essa realidade, a pesquisa “Panorama da Saúde Emocional do RH” da Flash (2024), revelou que 80% dos profissionais de recursos humanos se sentem sobrecarregados. A consequência? Processos de recrutamento, seleção e contratação lentos, ineficazes e com impacto negativo na marca empregadora.


A Conjuntos surge como a solução ideal para empresas que buscam aliar qualidade e tecnologia na gestão de programas de estágio e aprendizagem, otimizando cada etapa do processo e liberando o RH para atuar de forma estratégica. Confira nesse texto como a Conjuntos pode auxiliar a automatizar e agilizar os processos de recrutamento e seleção da sua empresa.

Um processo de atração/recrutamento eficaz: ágil, assertivo e estratégico

Um bom processo de atração é a base para contratações de sucesso. A Conjuntos oferece diferenciais que otimizam essa etapa:

  • Agilidade: Abra uma vaga em menos de 3 minutos, simplificando a burocracia.
  • Seleção Certeira: Defina o perfil técnico e comportamental ideal e deixe a Conjuntos calcular o match entre candidatos e vagas.
  • Proatividade: Receba indicações de candidatos alinhados com os requisitos da vaga, otimizando o tempo de busca.
  • Divulgação Otimizada: Gere automaticamente cards de vaga com design atrativo para divulgação em redes sociais e obtenha um link único de compartilhamento para ampliar o alcance.
  • Valorização da Marca Empregadora: Apresente os diferenciais da sua empresa em uma página dedicada na plataforma Conjuntos, fortalecendo sua marca.
  • Acesso Facilitado: Com performance otimizada e design mobile-first, a Conjuntos permite que candidatos se cadastrem em menos de 1 minuto e se candidatem às vagas com facilidade.
  • Inteligência Estratégica: Acesse dados sobre o número de candidatos por curso e região, embasando suas decisões de contratação.

Seleção simplificada: gestão visual e tomada de decisão eficiente

A etapa de seleção é crucial para encontrar os talentos ideais, o processo de criar o processo seletivo e acompanhar o andamento dele em diferentes etapas deve ser automático para proporcionar a melhor experiência para o profissional de RH. A Conjuntos oferece ferramentas para tornar esse processo mais eficiente, como:

  • Etapas Personalizadas: Defina o número e quais etapas o processo seletivo terá, seguindo as melhores práticas (com a recomendação de até 5 etapas).
  • Gestão Visual: Acompanhe o andamento de cada etapa de forma clara e visual, com informações sobre quantos e quais candidatos estão em cada fase.
  • Acesso Rápido a Currículos: Baixe currículos formatados pela Conjuntos com apenas um clique, facilitando a análise.
  • Tomada de Decisão Ágil: Avance candidatos para a próxima etapa com orientações, reprove com feedback ou aprove diretamente, iniciando o processo de contratação com poucos cliques.
Com a gestão visual de contratos de estágio e aprendizagem da Conjuntos, sua empresa impulsiona a digitalização do RH, agilizando processos e reduzindo burocracia.
A interface de usuário da Conjuntos permite a gestão de todos os processos de maneira ágil, simples e intuitiva.

Contratação rápida e segura: suporte e transparência

Após as etapas de atração e seleção, a Conjuntos garante uma contratação ágil e segura, com:

  • Suporte Integral: Receba orientações sobre as etapas e os procedimentos necessários para efetivar a contratação, além de contar com chat de suporte dentro da plataforma. A Conjuntos calcula o tempo necessário para assinatura de cada instituição de ensino e sugere a melhor data para início dos seus contratos de estágio e aprendizagem.
  • Transparência Total: Candidatos aprovados recebem notificação e confirmam o interesse na vaga. Todas as partes acompanham o status da contratação e pendências a serem resolvidas.
  • Agilidade na Assinatura: Após a conclusão de todas as etapas, o contrato é enviado para assinatura eletrônica, com cópias disponibilizadas para todos os envolvidos, dispensando o uso de impressões e deslocamentos para colhimento de assinaturas.

Gestão contínua e valorização da marca empregadora

Além das etapas de atração, seleção e contratação, a Conjuntos auxilia na gestão dos contratados, com informações sobre seus estagiários e aprendizes, como contratos, renovações pendentes, avaliações de desempenho, relatórios e a ferramenta PagueCon, que automatiza o faturamento e disponibiliza comprovantes de pagamento individualizados.


A plataforma também permite que os estagiários avaliem a experiência de estágio através de um campo de feedback, que pode ser anônimo ou não. A empresa tem a opção de exibir essas avaliações na sua página de empresa na Conjuntos. As avaliações são uma ótima maneira de fortalecer a marca empregadora, empresas bem avaliadas são mais procuradas pelos candidatos.

A digitalização do RH para uma empresa mais estratégica

A escolha da plataforma de gestão de RH é fundamental para otimizar processos, reduzir a sobrecarga e tornar o RH mais estratégico. A Conjuntos oferece uma solução completa que alia tecnologia e qualidade, garantindo a eficiência em todas as etapas, da atração à gestão, e permitindo que sua equipe se concentre no que realmente importa: o desenvolvimento de talentos e o sucesso da sua empresa.

Acesse a Conjuntos agora mesmo e descubra como podemos facilitar seus processos de gestão de recursos humanos.

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Lazy job é uma tendência que viralizou no tik tok e a gen Z o levantou como uma baneira do que está buscando profissionalmente. Saiba mais!

A geração Z está trazendo novos conceitos para o mercado de trabalho, entre eles, um em particular vem ganhando força. O de trabalhar menos e melhor, o Lazy Job busca um maior equilíbrio entre vida pessoal e carreira para os profissionais.

Essa tendência vem trazendo impactos para os gestores, que em alguns casos, estão percebendo isso como uma queda de produtividade e rendimento. Entenda mais sobre os diferentes aspectos desse comportamento no texto:


O que é o lazy job

O lazy job é um comportamento onde os colaboradores fazem apenas o que é solicitado, buscando realizar suas atividades em menos tempo e, principalmente, com menos esforço empenhado.

Muitos estudiosos acreditam que essa atitude pode ser vista como um comportamento de resistência ao excesso de trabalho e às expectativas irrealistas que o mercado tem imposto em muitos casos. 

Surgimento do termo 

O termo “lazy job” ganhou força nas redes socias após uma publicação no Tik Tok com a hashtag “lazygirlsjob”. A publicação se referia a adoção da prática por uma profissional que, após perceber que conseguia completar suas atividades em pouquíssimo tempo e que boa parte do seu trabalho era dedicado a tarefas sem sentido, resolveu adotar a prática mais tranquila de trabalho.

Definição e características 

Definição 

O lazy job é caracterizado por uma atitude de tolerância no trabalho, onde os funcionários buscam realizar apenas o essencial em suas atividades, sem se envolver em projetos novos, demandas excessivas ou comportamentos que possam ser identificados como uma busca por crescimento profissional. Adeptos da tendência acreditam principalmente que o equilíbrio entre vida profissional e vida pessoal está desbalanceado, e que a dedicação a carreira deve ser recompensada.

Características 

  • Baixo Engajamento: Funcionários que adotam o “lazy job” geralmente mostram pouco interesse em projetos adicionais ou em contribuir para a melhoria da empresa. 
  • Cumprimento de tarefas: Eles realizam apenas as tarefas que são explicitamente exigidas, evitando qualquer esforço extra. 
  • Falta de iniciativa: Profissionais que adotam o lazy job não buscam atividades novas nem tem proatividade de melhorar processos. 

Mas porque essa tendência vem ganhando força? 

O  Burnout se tornou uma das principais doenças causadas pelo trabalho hoje e o aumento do estresse e da exaustão causada pelo trabalho se tornou uma preocupação crescente, com muitos funcionários enfrentando esgotamento físico e emocional devido à carga de trabalho excessiva e à falta de apoio adequado.

As mudanças no modo de trabalhar que surgiram também permitiram que os profissionais tivessem mais controle sobre seus horários e rotinas. Com a flexibilização de jornadas, muitos profissionais começaram a reavaliar suas prioridades com maior foco em sua saúde mental e bem-estar, resultando em uma redução na intensidade e prioridade nas atividades do trabalho. 

Estamos conectados 24 horas por dia, 7 dias por semana. A rápida adoção de novas tecnologias e ferramentas de comunicação digital também exigiu uma curva de aprendizado significativa e uma presença e disponibilidades constantes, o que aumentou a pressão sobre os funcionários para se adaptarem rapidamente. 

Nesse cenário, profissionais, principalmente membros da geração Z, que representam cerca de 25% a força de trabalho do país, estão mais preocupados em não serem engolidos pela rotina e agilidade com que as informações estão acontecendo. Focando em seu bem estar e entendendo que a carreira pode não trazer tanta realização como outras gerações pensam.

Quiet Quitting e Great Resignation 

Apesar de ser um fenômeno diferente, o lazy job muitas vezes é visto como uma etapa antecedente ou um outro modo de quiet quitting ou um resquício da great resignation. Entenda as principais diferenças entre os conceitos. 

Quiet Quitting 

O quiet quitting acontece quando um colaborador decide fazer apenas o mínimo necessário no trabalho, como uma maneira de buscar uma demissão indireta, quando o profissional pratica o quiet quitting ele busca não se envolver em nada além do que é estritamente exigido.

Em vez de se demitir imediatamente, a pessoa opta por não se esforçar além do básico, mantendo-se na empresa enquanto busca outras oportunidades ou até decide sair eventualmente. 

Great Resignation 

A Great Resignation foi o fenômeno em que muitos trabalhadores decidem deixar seus empregos. Ela aconteceu durante a pandemia de COVID-19, quando muitas pessoas reavaliaram suas prioridades e buscaram melhores condições de trabalho, maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, ou novas oportunidades de carreira e com isso, houve uma grande demissão em massa em muitos países.

Muitos desses profissionais entenderam, juntamente ao cenário de crise, que suas carreiras não eram a prioridade em suas vidas e buscaram maneiras alternativas para adquirir renda. 

Impacto do lazy job para empresas 

Produtividade e resultados

A adoção do lazy job pode levar a uma queda na produtividade em geral, uma vez que a prioridade dos profissionais não é mais a carreira, esse comportamento tem reflexos na eficiência competitiva da empresa.

A diminuição da produtividade pode, em alguns casos, resultar em prazos não cumpridos, qualidade inferior dos produtos ou serviços e, eventualmente, perda de clientes e receita. 

Cultura organizacional e gestão

Uma cultura de lazy job sempre é um sintoma de pouco ou nenhum reconhecimento das atividades realizadas pelos colaboradores, bem como o mal planejamento de carreira e compromisso. Se diversos colaboradores estão adotando uma postura menos comprometida pode ser o momento de avaliar se a cultura de sua empresa está reconhecendo e evoluindo juntamente com os funcionários.

Nesse cenário, muitos líderes podem enfrentar dificuldades em manter a equipe motivada e comprometida, o que pode eventualmente levar ao aumento na rotatividade de funcionários e a uma maior dificuldade em atrair e reter talentos. 

Como as lideranças podem lidar com o lazy job 

Como é uma tendência nova, que traz um comportamento que pode não ser muito desejável para algumas empresa, o lazy job pode se mostrar como um desafio, e os líderes precisam estar preparados para lidar com ele. Muitas das soluções podem passar por criar políticas claras, promover um ambiente de trabalho motivador e incentivar o desenvolvimento contínuo das habilidades dos funcionários. A seguir, vamos ver algumas ações práticas que podem ajudar a enfrentar esse desafio de forma eficaz. 

O “lazy job” ganhou força nas redes socias após um post que mencionava a mudança de prioridade por profisisonais, focando mais em suas vidas pessoais.
  • Incentivar feedback – Líderes devem promover uma comunicação aberta e honesta com suas equipes, incentivando os funcionários a expressarem suas preocupações e sugestões. Uma cultura de feedback cria esses espaços de comunicação entre equipe e liderança.
  • Transparência nas decisões – Manter os colaboradores informados sobre as decisões da empresa e o planejamento que resultou nelas pode aumentar a confiança e o engajamento. 
  • Programas de reconhecimento – Reconhecer e recompensar o esforço e o desempenho dos funcionários é crucial para manter a motivação. Programas de reconhecimento podem incluir bônus, promoções e outras formas de incentivo. 
  • Jornadas flexíveis – Oferecer flexibilidade no local de trabalho, como horários flexíveis e opções de trabalho remoto, pode ajudar a melhorar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, reduzindo o estresse e a exaustão. 
  • Liderança por metas – Ao invés de gerenciar seus colaboradores por tempo presente na empresa, investir em um plano de gestão por entregas e metas claras de cada colaborador pode ajudar na compreensão da importância e necessidade de cada um.
  • Oportunidades de treinamento – Investir no desenvolvimento profissional dos funcionários, oferecendo oportunidades de treinamento e crescimento, pode aumentar o engajamento e a satisfação no trabalho. 
  • Planos de carreira – Criar planos de carreira claros e oferecer suporte para o desenvolvimento das habilidades necessárias pode motivar os funcionários a se dedicarem mais ao trabalho. 

Lazy Job no Futuro 

Os avanços de tecnologia e a IA estão substituindo tarefas repetitivas, aumentando a eficiência, reduzindo custos e auxiliando no processo de tomada de decisões estratégicas. Mas ao mesmo tempo, estamos cada vez mais sobrecarregados e constantemente presentes nas nossas atividades.

O mercado de trabalho mudou rápido e isso exige novas formas de pensar sobre o trabalho. O lazy job é só um dos muitos desafios e oportunidades que surgem. Entender essas tendências pode ajudar a construir um futuro de trabalho mais justo e humanizado.

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Descubra as principais tendências para o RH em 2025, tendências em employer branding, cultura empresarial, diversidade e inclusão.

Enquanto os avanços na tecnologia estão transformando a forma como trabalhamos, tornando nossas rotinas mais automatizadas e ágeis, mas ao mesmo tempo, observamos que valores e aspectos mais humanos como a criação de uma cultura empresarial forte, a valorização e criação de talentos e a adequação de jornadas e equilíbrio entre tempo de trabalho e vida social ganham destaque nos setores de RH.

Neste texto, vamos explorar as tendências no RH que não estão diretamente relacionadas à adesão de novas tecnologias, essas tendências trazem uma visão sobre como a gestão de pessoas ainda está em constante evolução e quais são as práticas que as novas gerações estão trazendo para o mercado de trabalho.


Saúde mental e autocuidado

A saúde mental é um dos temas mais abordados no mercado de trabalho, junto com as discussões sobre o fim da escala 6×1 surgiram pautas sobre a importância do período de descanso e a revisão da conciliação entre vida profissional e vida pessoal.

Em 2025, empresas que tenham planos de valorização do bem-estar e políticas que endossem esse bem-estar, como jornada flexível, redução do tempo de trabalho, trabalho remoto e cuidados com a saúde mental serão mais valorizadas pelos talentos.

Pesquisas também comprovam que empresas que tem políticas de bem-estar claras e bem estruturadas possuem mais engajamento de seus colaboradores e equipes mais produtivas, reduzindo turnover e até mesmo a quantidade de faltas por atestado médico.

Segundo pesquisa, políticas de bem-estar e cuidado são fundamentais nas empresas para atração e retenção de talentos serão tendências no RH em 2025

Cultura empresarial e employer branding:

Investimentos em employer branding, programas de benefícios e treinamentos serão grandes tendências no RH em 2025. A cultura organizacional é um fator determinante para atrair e reter talentos. As empresas estão investindo em ações de employer branding para construir e reforçar uma imagem positiva, buscando atrair candidatos alinhados com seus valores.

Além disso, para as novas gerações (Gen Z e Gen Alpha), o propósito da empresa é um dos principais fatores a se considerar quando buscam uma oportunidade, esses novos profissionais precisam da sensação de pertencimento e buscam fazer parte de algo maior.

Desenvolvimento de talentos: investindo no futuro

As empresas estão investindo cada vez mais na criação e desenvolvimento de seus talentos. O mercado está cada vez mais competitivo e acirrando a disputa por profissionais promissores. Desenvolver talentos internamente, além de uma maneira de valorizar colaboradores engajados, é um comportamento que veremos muito presente nas empresas em 2025.

Investir na aprendizagem contínua e no upskilling são grandes estratégias para sua empresa garantir que os colaboradores consigam acompanhar as mudanças do mercado de trabalho. Além disso, o mentoring e o coaching estão se tornando ferramentas cada vez mais populares para a criação e capacitação de líderes.

Diversidade e inclusão: construindo equipes mais fortes

E juntamente com a valorização de uma cultura organizacional forte, ações em prol de criar ambientes mais diversos e inclusivos são cada vez mais valorizadas pelos colaboradores e certamente se manterão em alta em 2025. Equipes diversas são mais inovadoras e usualmente mais aptas a resolverem problemas de maior complexidade

Muitas empresas estão reforçando seus times de diversidade, abrindo processos seletivos afirmativos e criando programas de empregabilidade mais inclusivos, garantindo que suas equipes tenham equidade, tragam visões e realidades plurais.

Liderança transformacional: inspirando e motivando

Os líderes desempenham um papel fundamental na construção de uma cultura organizacional positiva, são eles que vão validar e endossar o conjunto de atitudes que compõe a cultura empresarial. Líderes contemporâneos precisam ser capazes de inspirar e motivar suas equipes, além de promover o desenvolvimento de seus colaboradores.

Nesse cenário, os conceitos de liderança horizontal, colaborativa e transformacional vem ganhando muita força para o próximo ano. Esses conceitos aproximam o líder do liderado, apostando em estruturas menos hierárquicas e mais participativas, dando voz ativa e relevância para todos os profissionais da empresa.

Para isso, é preciso, além dos investimentos em aprimoramento técnico dos líderes, incentivar e treinar habilidades de relacionamento, formando líderes carismáticos que vão cativar suas equipes.

Novas realidades

O futuro do RH está conectado a duas realidades que, por mais afastadas que pareçam, andam de maneira correlata e paralela. A primeira delas é o avanço tecnológico, que tem aberto oportunidades de automatizar tarefas e possuir auxiliares artificiais para facilitar diversos processos da área.

A segunda é a capacidade das empresas de desenvolver seus talentos, construir uma cultura organizacional forte e promover a diversidade e a inclusão. Investindo em pessoas, as empresas têm aberto a possibilidade de alcançar resultados mais sustentáveis a longo prazo e construir um futuro mais justo e equitativo para todos.

Você acha que existe algum outro comportamento que não mencionamos? Deixe um comentário!

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O futuro do RH: inteligência artificial trabalhando em conjunto com gestores para conquistar os melhores resultados para as empresas.

A importância do RH é inegável. A área já foi muito vista apenas como um setor de apoio, mas hoje ela desempenha um papel fundamental na captação, desenvolvimento e retenção de talentos, além da formação de colaboradores e líderes e gestão da marca empregadora.

A inteligência artificial (IA) está revolucionando a forma como as empresas operam, e o setor de Recursos Humanos não é exceção. A IA, com sua capacidade de processar grandes volumes de dados e aprender com eles, está transformando a gestão de pessoas, tornando-a mais eficiente, precisa e estratégica.

Mas como o setor de RH pode usar essa nova tecnologia e essa quantidade de informações para seu benefício? Esse processamento de dados em larga escala, facilita processos de tomada de decisão, de personalização da experiência dos profissionais e até pode ajudar no reforço da sua marca empregadora. Confira nesse texto mais sobre as aplicações de IA no setor de RH.


Porque usar Inteligência Artificial no setor de RH

A IA é uma ferramenta, e como toda ferramenta, traz consigo muitos benefícios para quem a utiliza de maneira adequada. Para os setores de RH, ela traz vários benefícios, como a automatização de tarefas até a melhoria na tomada de decisões. É sempre importante lembrar que as inteligências artificiais generativas são tecnologias recentes, muitas ainda estão em fase de aprimoramento, então é preciso conferir os resultados e otimizar os comandos utilizados para ter o melhor resultado possível.

Com os usos corretos da IA associados a uma boa gestão de RH, você pode esperar:

  • Processos mais automatizados: Tarefas repetitivas e burocráticas, como triagem de currículos, agendamento de entrevistas e cálculo de folha de pagamento, podem ser automatizadas, liberando os profissionais de RH para se dedicarem a atividades mais estratégicas.
  • Melhoria na tomada de decisões: A IA permite analisar grandes volumes de dados sobre os colaboradores, identificando padrões e tendências que podem ser utilizados para tomar decisões mais precisas e assertivas. Por exemplo, é possível prever o turnover, identificar talentos em potencial e otimizar a alocação de recursos.
  • Personalização da experiência do colaborador: A IA permite criar experiências personalizadas para cada colaborador, desde a recomendação de cursos e treinamentos até a criação de planos de desenvolvimento individualizados. Essa personalização aumenta a satisfação e o engajamento dos colaboradores.
  • Aumento da produtividade e engajamento dos colaboradores: Ao automatizar tarefas e personalizar a experiência do colaborador, a IA contribui para aumentar a produtividade e o engajamento dos colaboradores, o que, por sua vez, impacta positivamente os resultados da empresa.

Desafios e Oportunidades

A implementação da IA no RH não está isenta de desafios. Questões como privacidade de dados, resistência à mudança e a necessidade de investimento em tecnologia e treinamento são alguns dos obstáculos que precisam ser superados. No entanto, as oportunidades oferecidas pela IA são imensas. Ao superar esses desafios, as empresas poderão construir um ambiente de trabalho mais eficiente, inovador e atrativo para os talentos.

Exemplos de Ferramentas e Tecnologias:

Com a inteligência artificial, os setores de RH estão ampliando seus conhecimentos e trazendo mais assertividade para os líderes.

Passo a Passo da implementação da IA no RH

Como qualquer tecnologia nova, a implementação da Inteligência Artificial no RH exige um extenso planejamento para que as ações sejam eficazes e positivas para sua empresa. Seguindo os passos abaixo, você terá um mapa de como implantar a IA na sua organização e transformar a gestão de pessoas da sua empresa:

1: Defina seus objetivos e metas

  • Identifique os desafios: Quais são os principais desafios do seu departamento de RH? Estabeleça quais processos são mais demorados e burocráticos.
  • Estabeleça métricas: Defina indicadores-chave de desempenho (KPIs) para medir o sucesso da implementação da IA. Por exemplo, redução do tempo de recrutamento, aumento do engajamento dos colaboradores ou diminuição do turnover.
  • Alinhe com os objetivos estratégicos da empresa: Certifique-se de que os objetivos da IA no RH estão alinhados com o planejamento estratégico geral da empresa.

2: Mapeie dos processos existentes

  • Análise detalhada: Mapeie todos os processos do RH, todas as etapas desde o recrutamento até a saída do colaborador.
  • Identifique oportunidades: Identifique quais processos podem ser automatizados ou otimizados com a ajuda da IA.
  • Documentação: Documente todos os processos para possuir histórico, facilitar as métricas e a implementação da IA.

3: Escolha das ferramentas e tecnologias adequadas

  • Avalie as necessidades: Avalie as necessidades específicas da sua organização a partir do processo de planejamento anterior e escolha as ferramentas e tecnologias que melhor se adaptam ao seu perfil.
  • Priorize as funcionalidades: Defina quais funcionalidades que você deseja implementar em primeiro lugar, como chatbots, análise de dados ou sistemas de recomendação. Essa etapa vai ajudar você a poupar tempo e verba.

4: Criação de uma Cultura de Dados

  • Colete dados e informações: Invista na coleta e organização de dados sobre os colaboradores, como histórico profissional, desempenho, feedback e dados demográficos.
  • Qualidade dos dados: Garanta a qualidade dos dados coletados, eliminando duplicidades e inconsistências.
  • Visibilidade dos dados: Crie dashboards e relatórios para visualizar os dados de forma simples, clara e intuitiva, facilitando a tomada de decisão.
  • Incentivo à utilização: Incentive os colaboradores a utilizarem os dados para tomar decisões mais informadas, crie trilhas de conhecimento, gincanas ou até mesmo premiações para incentivar o uso.

5: Implementação Gradual

  • Piloto: Não inicie o projeto com uma larga escala, teste a implementação da IA primeiro em um processo específico, como o recrutamento, para testar a solução e identificar possíveis ajustes. Após isso realize o escalonamento para outros processos.
  • Treinamento: Ofereça treinamentos e avaliações constantes aos colaboradores sobre o uso das novas ferramentas e tecnologias.
  • Comunicação: Mantenha os colaboradores informados sobre os benefícios da IA e como ela pode impactar o seu trabalho. Além de criar uma cultura de confiança, seus colaboradores vão se sentir mais confortáveis para utilizar as ferramentas.

6: Monitoramento e Avaliação

  • Acompanhamento dos resultados: Acompanhe os resultados da implementação da IA de forma contínua, comparando os KPIs com os objetivos estabelecidos no início do planejamento.
  • Ajuste a rota: Faça os ajustes necessários para otimizar a performance da IA e garantir que ela esteja tendo o engajamento necessário e entregando os resultados esperados com suas expectativas.

7: Segurança e Privacidade

  • Proteção de dados: Garanta a segurança e a privacidade dos dados dos colaboradores, seguindo a LGPD e regulamentações aplicáveis.
  • Conscientização das equipes: Crie políticas e procedimentos para garantir o uso responsável da IA e proteger os dados dos colaboradores.

Esteja sempre ligado as tendências e avanços na tecnologia. Esse passo a passo vai ajudar a implantar a IA na sua empresa, mas o processo é contínuo e requer adaptação e evolução constantes.

Conclusão

A inteligência artificial está transformando todo o mercado, e no RH não é diferente, muitas empresas estão mudando a maneira como gerenciam seus talentos, organizam suas equipes, realizam recrutamento entre outros processos. Ao automatizar esses processos, as organizações têm melhora na tomada de decisão e conseguem personalizar a experiência do colaborador, aumentando a eficácia e produtividade.

No entanto, para aproveitar ao máximo os benefícios da IA, é preciso superar os desafios e implementar a tecnologia de forma estratégica e responsável. Criando uma cultura empresarial que apoie e utilize essas tecnologias e informações da melhor maneira possível.

O futuro do trabalho está cada vez mais conectado à tecnologia, e o RH precisa estar preparado para essa nova realidade. A IA é uma ferramenta poderosa que pode ajudar os profissionais de RH a construir um futuro de trabalho mais humano, eficiente e inovador.

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Para o gerente de supermercado Toninho todos merecem uma chance de começar. Como ele formou mais de 200 jovens, você confere no Inspira CIEE-RS episódio 10.

Temos como propósito a promoção do desenvolvimento humano, social e profissional, com o objetivo de ajudar na construção de uma sociedade mais justa e com oportunidades para todos. A série Inspira CIEE-RS é lançada mensalmente aqui e na nossa coluna no Jornal do Comércio e traz exatamente isso, propor uma reflexão sobre como um impacto social fortalecido ao longo dos anos pode estar presente e ter reflexos de várias formas pela sociedade.

As histórias inspiradoras que mostraremos aqui têm como palco uma área de cobertura que vai de ponta a ponta do estado, marcadas pela presença do CIEE-RS. São casos de estagiários cuja primeira oportunidade foi o pontapé para uma carreira de sucesso, famílias que prosperaram graças a filhos com mais estudo e oportunidades de acessar o mundo corporativo, empresas que renovaram seu ambiente e obtiveram mais produtividade, diversidade e qualidade no trabalho graças aos jovens, entre outros exemplos.

A preferência por profissionais com experiência e buscar referências é uma prática comum nas empresas na hora de selecionar colaboradores. Recrutadores não costumam apostar em quem não tem uma boa indicação. Mas para o gerente e supervisor de um supermercado de Santiago, isso é irrelevante. Antônio Gilberto Gigoski de Lima, o Toninho, como é conhecido na cidade, acredita que “todos merecem uma chance de começar — e até de recomeçar”. A história de como Toninho foi de técnico contábil para o gerente que contratou mais de 100 jovens nos últimos anos, você confere no Inspira CIEE-RS episódio 10.


Aprendizado pelo trabalho familiar

Toninho começou sua jornada há mais de 30 anos, ajudando no bar do pai, em Santiago do Boqueirão. Na época com 12 anos, ele comenta que a experiência foi essencial pois aprendeu a ser responsável e prestativo, além de entender como o mercado de trabalho funciona e como era importante ter o foco no crescimento próprio.

Sua primeira oportunidade formal foi ainda na adolescência, como estagiário contábil em um posto de combustível, vaga conquistada através do CIEE-RS. Cursando técnico em contabilidade, Toninho viu sua carreira decolar, em apenas 2 anos já era subgerente desse mesmo posto.

Atuou como subgerente por mais 10 anos, quando surgiu uma oportunidade de mudança de carreira e passou a trabalhar em um centro de distribuição, agora na área supermercadista.

Liderança e formação de jovens

Após muita dedicação, Toninho chegou ao cargo de gerente da rede de supermercados, agora era responsável por uma grande equipe, o esforço havia gerado frutos. Foi quando ele identificou uma grande oportunidade de ajudar a formar as novas gerações de profissionais.

E nessa oportunidade surgiu a reaproximação com o CIEE-RS. Toninho diz que é muito gratificante para ele ter participado da formação de tantos jovens e que essa atitude gerou reconhecimento na cidade, “Muitas pessoas que recrutei para o primeiro emprego hoje são nossos clientes. Um é engenheiro da companhia de energia elétrica que atua aqui na cidade, tem administrador de comércio e até o gerente de um mercado concorrente (risos). Como a cidade é pequena, a gente consegue acompanhar o crescimento e a evolução desses profissionais”, explica.

Inspira CIEE-RS | Toninho contratou mais de 200 jovens ao longo de sua carreira, são estagiários e aprendizes que ele formou e ingressaram no mercado de trabalho.
Toninho auxiliando no treinamento de jovens na rede de supermercados a qual é gerente.

Mais de 200 jovens contratados

Toninho já é gerente há mais de 25 anos, nesse período afirma que já contratou mais de 200 jovens dos programas de estágio e aprendizagem, mais de 200 vidas que foram tocadas pela ação de educar, que ele revela ser uma paixão “gosto de estar próximo e acompanhando o desenvolvimento, quero que eles se formem e busquem coisas melhores, que aprendam sobre o as responsabilidades do trabalho”

Sua equipe hoje é composta por mais de 100 colaboradores, e cerca de 20% deles são jovens em formação. No supermercado, eles estão em atividades como operadores de caixa, empacotadores, atendimento ao público. Muitos deles estão começando a vida como Toinho começou sua jornada.

A expertise de quem forma

Toninho incentiva que as empresas contratem e invistam em jovens e sejam formadores de talentos, essa prática ajuda a comunidade e traz retornos muito positivos para as organizações. “todo o jovem precisa ter uma primeira experiência profissional e uma oportunidade de terminar seus estudos. É papel do empreendedor enxergar as qualidades de um estagiário, de um aprendiz, e ajudar a desenvolvê-las e incentivá-las.”.

Ele também destaca a importância da prática do feedback constante, “quando se trabalha com jovens, é preciso trabalhar as habilidades deles e dar retorno sobre o que estão indo bem ou não. E também é nossa função orientar sobre o melhor caminho e auxiliar quem está ingressando no mercado de trabalho a enfrentar as dificuldades, superar quando erra”.

Para os jovens, Toninho é uma inspiração de dedicação e comprometimento. A dica dele é seguir o que considera essencial para o desenvolvimento profissional: ‘É preciso ser dedicado, ter responsabilidade e atender bem o cliente. Vale a pena, porque o trabalho sempre vai recompensar‘, conclui.

Inspira CIEE-RS

A história de Toninho é o décimo e último capítulo dessa temporada do Inspira CIEE-RS. Como a dele, vimos diversas histórias emocionantes de pessoas que dedicam suas vidas a formar as novas gerações, que apoiam e educam. Vimos histórias de superação e de dedicação recompensada. Nós, do CIEE-RS gostaríamos de agradecer a esses personagens e a todos os outros que não estiveram aqui, mas fazem parte de nossa trajetória e com certeza são histórias inspiradoras.

Para conferir as outras histórias do Inspira, clique aqui!

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Confira a trajetória de Audrey, gestora de Recursos Humanos do Villela Bank com uma trajetória cheia de desafios e focada no desenvolvimento. Inspira CIEE-RS episódio 9.

Temos como propósito a promoção do desenvolvimento humano, social e profissional, com o objetivo de ajudar na construção de uma sociedade mais justa e com oportunidades para todos. A série Inspira CIEE-RS é lançada mensalmente aqui e na nossa coluna no Jornal do Comércio e traz exatamente isso, propor uma reflexão sobre como um impacto social fortalecido ao longo dos anos pode estar presente e ter reflexos de várias formas pela sociedade.

As histórias inspiradoras que mostraremos aqui têm como palco uma área de cobertura que vai de ponta a ponta do estado, marcadas pela presença do CIEE-RS. São casos de estagiários cuja primeira oportunidade foi o pontapé para uma carreira de sucesso, famílias que prosperaram graças a filhos com mais estudo e oportunidades de acessar o mundo corporativo, empresas que renovaram seu ambiente e obtiveram mais produtividade, diversidade e qualidade no trabalho graças aos jovens, entre outros exemplos.

Audrey Vitória, 33 anos, é gestora de Recursos Humanos na Villela Bank. A trajetória profissional é variada e cheia de desafios. Mas todos eles trouxeram também um jeito especial de acolher quem está dando os primeiros passos na vida profissional, priorizando uma abordagem focada no desenvolvimento pessoal e na comunicação entre os colaboradores. Confira a trajetória de Audrey no 9º episódio do Inspira CIEE-RS.


Início da carreira e autodescoberta

A porto-alegrense iniciou sua carreira como telefonista e recepcionista na Aspecir Previdência, em um estágio pelo CIEE-RS, ainda no ensino médio, Audrey não tinha grandes experiências e ainda estava buscando rumo para sua carreira. Criada em uma família de servidores públicos, sempre foi incentivada a prestar concurso, ela aponta que os pais reforçavam como a estabilidade do funcionalismo público seria bom para ela, mas ela contestava. Não era o que estava buscando para sua vida.

Esse estágio foi um divisor de águas, proporcionando treinar competências como comprometimento e pontualidade. Aproveitou a oportunidade para desenvolver duas características que hoje considera fundamentais para o seu sucesso na gestão de pessoas: comunicação e postura organizacional.

Audrey também disse que esse período a ajudou a começar a se entender como pessoa e como profissional e que trouxe muitos aprendizados que leva consigo para a vida.

Ampliando experiência, o primeiro contrato CLT

Após a entrada no mercado de trabalho, outro estágio marcou a vida da gestora de RH, dessa vez atuando no setor de marketing do SESC-RS. “A experiência me proporcionou uma compreensão abrangente dos processos empresariais, envolvendo desde a recepção e o processamento de notas fiscais até a produção de brindes. Trabalhei com diversos sistemas, atendi ao SAC e entendi como contribuir para a melhoria dos processos internos, aprimorando a eficiência e a comunicação dentro da organização”, destaca.

Em paralelo, Audrey participou das oficinas de aprendizagem do CIEE-RS, realizando cursos sobre comportamento no mercado de trabalho, motivação, entre outros. Ela destacou que as oficinas trouxeram conhecimentos que apoiaram muito no crescimento da sua carreira e que é um grande serviço que o CIEE-RS preta para os jovens e comunidade, desenvolvendo habilidades que são necessárias para o ambiente de trabalho.

Após dois anos atuando no marketing, Audrey conseguiu sua primeira vaga de emprego CLT, como contato comercial em uma agência de viagens. Era responsável pela compra de passagens, principalmente para outras empresas parceiras da agência, função que, pela exigência de responsabilidade e comprometimento, a fez ganhar confiança da sua liderança. A confiança foi recompensada com uma promoção para o setor financeiro, atuando com o contas a pagar e contas a receber.

No Inspira CIEE-RS episódio 9 você confere a trajetória de Audrey, gestora de RH. Em entrevista, ela falou sobre o desenvolvimento de jovens através do estágio.

Descobrindo a vocação e a liderança em RH

O emprego na agência ia bem, mas Audrey ainda não tinha se identificado dentro do setor financeiro, sentia que aquela ainda não era a sua vocação. Na época ela estava cursando administração e recebeu uma indicação de uma colega de faculdade sobre um estágio no setor de recursos humanos no tribunal de justiça.

O estágio era tentador principalmente pela influência de sua família de servidores públicos, que viam ali uma oportunidade da filha se estabilizar na carreira. Audrey realizou o processo seletivo e foi aprovada. Estagiando na área de RH finalmente entendeu sua vocação, terminou o período de 2 anos do estágio e migrou completamente sua carreira.

Após o período no tribunal, ela trabalhou no RH de uma empresa de tecnologia, onde esteve por mais 2 anos atuando com treinamento e desenvolvimento e depois integrou o time do Villela Bank, onde está há seis anos.

Hoje, Audrey coordena uma equipe de 26 pessoas, sua principal atividade é comandar os subsistemas do RH do Villela Bank, são eles:

  • Recrutamento e Seleção
  • Benefícios
  • Pagamentos
  • Contratos
  • Treinamento e Desenvolvimento

Ela também menciona que ainda atua muito próxima ao recrutamento e desenvolvimento de jovens e que, para contratar pessoas que estão ingressando no mercado de trabalho, ela prioriza candidatos alinhados à cultura organizacional e que tenham perfis mais proativos. Questões de conhecimentos técnicos podem ser desenvolvidas internamente e moldadas conforme as necessidades da empresa.

Audrey ainda acrescenta que é crucial selecionar talentos com entusiasmo genuíno e determinação para concretizar projetos significativos: “Jovens com brilho nos olhos são essenciais para fazer acontecer dentro da nossa equipe.”.

Trazendo conhecimento para as próximas gerações

A gestora de RH afirma que por toda a sua carreira precisou enfrentar os medos, abraçando os desafios que apareciam e focando em entender e desenvolver suas habilidades. Audrey também acredita que buscar o crescimento constante, mantendo a curiosidade e a vontade de aprender é uma das coisas mais preciosas que alguém pode fazer por sua carreira, “Lidar com o desconforto, desenvolver a comunicação e buscar crescimento são fundamentais.”, ela destaca.

Para os jovens que estão ingressando no mercado de trabalho, ela recomenda que busquem desenvolver soft skills, como comunicação, inteligência emocional, pensamento criativo e liderança.

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Oferecendo benefícios, sua empresa mostra que valoriza os estagiários e aprendizes, focando na retenção e talentos e desenvolvimento de carreiras.

Uma dúvida muito presente nas empresas quando contratam aprendizes e estagiários é sobre benefícios, mais especificamente sobre o 13º salário. O benefício previsto pela CLT é uma grande ajuda para os colaboradores organizarem as compras de final de ano, planejar o orçamento ou como um reforço de verba.

Mas as leis que regulam o estágio e a aprendizagem preveem coisas diferentes sobre esse benefício, confira aqui o que a legislação diz sobre esses modelos de trabalho:


A primeira coisa que você precisa saber é que estagiários e aprendizes tem categorias diferentes de contratação, e por isso eles têm direitos e deveres diferentes. O estagiário realiza uma atividade de aprendizagem prática, supervisionada e relacionada à sua formação educacional, ele precisa estar matriculado no ensino médio, técnico ou superior.

Já o aprendiz precisa 14 e 24 anos e estar participando de um programa de aprendizagem, que combina formação teórica e prática para promover a educação profissionalizante do jovem, o aprendiz precisa estar cursando o ensino fundamental, cursando ou ter concluído o ensino médio.

13º salário para o estágio

A lei que regula o estágio é a nº 11.788/08, e ela não prevê o pagamento do 13º salário para os estagiários, mesmo que eles recebam uma bolsa-auxílio. Isso porque o ato de estagiar não é considerado um vínculo empregatício, e sim uma relação de cunho educativo. Portanto, os estagiários não têm direito aos mesmos benefícios dos empregados regidos pela CLT, como: FGTS e 13º.

No entanto, isso não significa que você não possa pagar uma decima terceira bolsa auxílio para os seus estagiários, se quiser. A lei permite que as empresas concedam esse benefício de forma facultativa, ou seja, por livre e espontânea vontade. O pagamento do 13º facultativo para estagiários é uma excelente forma de reconhecer o trabalho dos estagiários e incentivá-los a continuar se desenvolvendo. 

13º salário para a aprendizagem

Já a lei que regula a aprendizagem é a nº 10.097/00, e ela determina que os aprendizes têm direito ao 13º salário, assim como os demais empregados regidos pela CLT. Isso porque o aprendiz é considerado um empregado especial, que tem um contrato de trabalho por tempo determinado, com anotação na carteira de trabalho, salário mínimo/hora e direitos trabalhistas e previdenciários garantidos. Logo, o aprendiz recebe décimo terceiro salário de maneira obrigatória, e deve ser feito proporcionalmente ao tempo de serviço.

Por que é importante dar benefícios para estagiários e aprendizes?

Agora que você já sabe o que a lei diz sobre o 13º salário para estagiários e aprendizes, você pode estar se perguntando: por que eu deveria dar benefícios para esses colaboradores, se eu não sou obrigado? A resposta é simples: porque dar benefícios pode ser vantajoso para o seu negócio! 

Os benefícios são uma forma de valorizar os estagiários e aprendizes, que são profissionais em formação que contribuem para o desenvolvimento da sua empresa. Ao oferecer benefícios, você demonstra que se preocupa com o bem-estar, a motivação e a satisfação desses trabalhadores, e que reconhece o seu potencial.

Uma pesquisa mostrou que 89% das empresas reconhecem que os bons resultados estão diretamente ligados à motivação e felicidade dos colaboradores. Dar benefícios e promover o reconhecimento de colaboradores é um investimento de alto retorno!

Além disso, os benefícios podem ajudar a atrair e reter talentos, que são cada vez mais escassos no mercado de trabalho. Os estagiários e aprendizes de hoje tem potencial para serem colaboradores engajados e líderes excepcionais para sua empresa. Por isso, investir na sua formação e na sua fidelização pode ser uma estratégia inteligente para o sucesso do seu negócio.

Conclusão

Neste artigo, esclarecemos uma dúvida muito comum entre os empresários: estagiários e aprendizes têm direito a receber o 13º salário? A resposta é: depende. Os estagiários não têm esse direito por lei, mas as empresas podem pagar o benefício de forma facultativa. Já os aprendizes têm esse direito por lei, e as empresas devem pagar o benefício de forma obrigatória.

Também mostramos por que é importante oferecer benefícios para estagiários e aprendizes, que são profissionais em formação, mas que também agregam valor à sua empresa. Os benefícios são uma forma de valorizar, motivar e satisfazer esses trabalhadores, além de atrair e reter talentos para o seu negócio.

Esperamos que este texto tenha sido útil para você. Se você gostou, compartilhe e deixe o seu comentário. E fique ligado para tirar todas as suas dúvidas com mais conteúdos sobre estágio, aprendizagem, liderança e gestão de recursos humanos, aqui, no Blog CIEE-RS.


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