pixel

Arquivo para Tag: Tendências

Buscamos entender quais são as principais mudanças que o estágio tem provocado no mercado de trabalho e como gestores e jovens estão se adaptando.

Estamos diretamente conectados com a história do estágio no Brasil, acompanhando os primeiros modelos, crescimento, regulamentação até a prática que temos hoje, de um estagiar para educar. Acreditamos que o período de estágio é essencial para desenvolver habilidades que somente a atividade prática pode trazer para o estudante.

Buscando entender quais foram as principais mudanças sociais, legais, de comportamento e perspectiva dos jovens em relação ao estágio, convidamos três dos nossos gestores para um bate-papo. Cristiano Felix, Gustavo Etcheverry e Marcos Pan iniciaram suas carreiras como estagiários no CIEE-RS, construindo carreiras de sucesso que refletem o esforço e dedicação de cada um deles.


O que mudou no estágio

Primeiros modelos

Os primeiros modelos de estágio no Brasil surgiram na década de 1940. A contratação era caracterizada por “um período de trabalho realizado pelo estudante em alguma indústria, sob o controle de um docente.” Apesar de ser um primeiro ensaio, a legislação de 1942 não regulamentava a atividade, não era vista como uma etapa no processo educativo e não estabelecia nenhuma relação entre a empresa e a instituição de ensino.

Lei do estágio de 1977

A grande regulamentação do estágio como atividade educacional aconteceu com a Lei do Estágio de 1977, que foi a primeira a tratar do estágio de maneira exclusiva, estabelecendo relações entre as escolas e os locais de prática dos estudantes.

Mesmo com o estágio agora estabelecido, muitas coisas eram diferentes do modelo que temos hoje. Por exemplo, a carga horária: Cristiano comentou que ele mesmo chegou a fazer estágio de 8 horas diárias no CIEE-RS, pois a legislação do período permitia.

Buscando entender quais foram as principais mudanças sociais, legais, de comportamento e perspectiva dos jovens em relação ao estágio, convidamos três dos nossos gestores para um bate-papo, eles iniciaram suas carreiras como estagiários no CIEE-RS.

Estágio atualmente

O modelo de estágio que conhecemos hoje foi implantado em 2008. Essa revisão da lei trouxe diversos benefícios, como recesso remunerado, período máximo de 2 anos para o estágio e normativas para alunos da educação especial.

A atual versão da lei reforça mais o propósito da prática. Como disse Marcos Pan: “Esses dois anos de estágio são fundamentais para que o estudante adquira experiência e se prepare para a entrada no mercado de trabalho.”

O que mudou na sociedade

Alguns aspectos sociais da relação entre empresa e estudante também mudaram muito. Os jovens estão buscando mais identificação com o propósito das organizações, além de focar no seu bem-estar e qualidade de vida. As empresas também estão buscando no estágio uma oportunidade de criar profissionais mais ajustados às suas práticas e cultura. Nossos gestores apontaram quais são as principais mudanças e quais são as tendências que o mercado está adotando.

O estagiário “concurseiro”

Com a regularização dos processos seletivos públicos para estágio, o estudante criou o hábito de participar e concorrer para várias vagas, se preparando tal qual um concurso para o funcionalismo público. Marcos Pan, gestor do programa de estágio, acredita que esse é um comportamento que veremos mais presente nos estudantes. O número de inscrições em processos seletivos nas mais de 320 prefeituras em que estamos presentes tem aumentado significativamente com o passar dos anos.

Estágio: o que nossos gestores pensam sobre o ingresso no mercado de trabalho | Divulgacao perfil do estagio 2024

O estágio como ferramenta de desenvolvimento

A visão das empresas em relação ao estágio mudou com o passar do tempo. Antigamente, a maioria das contratações de estágio buscava baratear a mão de obra da empresa. Hoje, a maioria das empresas tem uma perspectiva mais formadora. Gustavo comentou que atualmente as empresas veem o estágio como uma estratégia de desenvolvimento e retenção de talentos, o que tem trazido mais resultados para as empresas que adotam essa postura.

O foco na carreira mudou

A mudança do foco dos estudantes também foi apontada na entrevista. Segundo nossos gestores, o jovem hoje está menos focado na construção de carreiras vitalícias dentro da mesma empresa. Em contrapartida, o foco agora é aproveitar essa primeira oportunidade para adquirir conhecimentos e se desenvolver.

O home office também foi comentado pelos nossos gestores. Em alguns cursos, as vagas com benefício de atividade remota ou híbrida já estão sendo priorizadas e demandadas pelos jovens.

Tendências para se observar no futuro

Com os avanços tecnológicos, muitas novas realidades vêm surgindo. Os jovens estão percebendo essas mudanças e trazendo novas perspectivas para o ambiente do estágio. O foco no autodesenvolvimento, a priorização pela vida fora da empresa e os modelos de trabalho flexível demonstram que grandes mudanças estruturais estão acontecendo.

Cabe a você, líder, entender essas novas perspectivas e adaptar a sua empresa. Com a contratação de jovens através do programa de estágio, além de estar cumprindo seu papel social no desenvolvimento de novos profissionais, sua empresa estará formando novos talentos e desenvolvendo uma força de trabalho mais alinhada com as demandas atuais.

Posts relacionados
Como o quiet quitting e o quiet ambition estão mudando o ambiente de trabalho? Quiet quitting é um problema para líderes? Confira nesse texto!

A dinâmica do ambiente de trabalho está em constante evolução, mais recentemente, dois conceitos têm ganhado destaque entre colaboradores de diversas esferas: quiet quitting e quiet ambition. Estas tendências refletem uma mudança na mentalidade dos profissionais, especialmente entre os da geração Z, e têm implicações significativas para empresários e líderes de equipes que buscam compreender e responder a essas novas atitudes.


Quiet quitting: A busca por satisfação e desenvolvimento

Quiet quitting, também conhecido como “resignação silenciosa”, é um fenômeno que tem sido observado em várias indústrias e setores. É um termo que surgiu como uma reação à sobrecarga de trabalho e à cultura de estar sempre disponível.

Ele é caracterizado por funcionários que, apesar de estarem satisfeitos com suas carreiras e empregos, começam a se afastar gradualmente da empresa, sem fazer um grande alarde ou drama. Isso pode incluir reduzir o tempo de trabalho, evitar responsabilidades ou simplesmente não se comprometer com o emprego. Aqui estão algumas razões pelas quais você, líder, deve observar e entender o quiet quitting:

  • Satisfação no trabalho: Muitos funcionários que praticam o “quiet quit” estão satisfeitos com suas carreiras e empregos, mas sentem que não estão alcançando seu potencial ou não estão recebendo o reconhecimento que merecem. Isso pode levar a uma sensação de frustração e desânimo.
  • Desenvolvimento profissional: Quiet quitting pode ser um sinal de que os funcionários não estão recebendo as oportunidades de desenvolvimento profissional que precisam. Isso pode levar a uma falta de motivação e engajamento no trabalho.
  • Liderança eficaz: Líderes que não são capazes de identificar e atender às necessidades dos funcionários podem contribuir para o quiet quitting. Isso pode ser resolvido com uma abordagem mais personalizada e flexível de liderança.

Não se trata de uma demissão literal, mas sim de uma decisão consciente de não exceder as responsabilidades contratuais, estabelecendo limites saudáveis entre o trabalho e a vida pessoalEste conceito ganhou força durante a pandemia, quando muitos profissionais começaram a priorizar o bem-estar e a repensar a relação com suas carreiras.

Impactos do quiet quitting para a empresa

Colaboradores que praticam quiet quitting podem estar insatisfeitos com suas carreiras, ambiente de trabalho ou perspectiva de vida, por isso o comprometimento deles vai ser abaixo do esperado. Isso pode eventualmente comprometer entregas de tarefas, acontecimentos de atrasos ou simplesmente da não proatividade da equipe. Por isso é importante reconhecer e agir para que não se crie uma cultura de esforço mínimo na sua empresa.

Quiet ambition: Redefinindo a ambição profissional

Quiet ambition, é a tendência de funcionários que estão repensando suas relações com a empresa, sucesso e ambição profissional, mais presente em colaboradores mais jovens, esses profissionais estão vendo que a dedicação e responsabilidades de líderes e gestores não é o que eles buscam. Preferindo realizar entregas consistentes e podendo priorizar suas realizações pessoais, no lugar de crescer na empresa.

O impacto desse comportamento nas empresas? Segundo um estudo da Visier, aproximadamente apenas 38% dos colaboradores não estão buscando chegar em algum cargo executivo (C-level) nas suas empresas. Os demais acreditam que o investimento de tempo não é compensatório. Veja os principais motivos que estão fazendo os colaboradores aderirem ao quiet ambition:

  • Estresse e pressão: Os profissionais identificam que, ao assumir cargos de gestão, suas responsabilidades e cobranças aumentarão, resultando em maior carga de estresse.
  • Carga horária e disponibilidade ao trabalho: A dedicação que um cargo de gestão pede acompanha mais disponibilidade e flexibilidade de horários, muitos colaboradores preferem não abrir mão do seu tempo.
  • Falta de interesse em cargos de liderança: Muitos planos de carreira podem ser montados e seguidos sem passar por cargos de liderança, a demanda por especialistas e o interesse dos profissionais nessa linha de crescimento tem aumentado.
  • Maior comprometimento com atividades fora do trabalho: As pessoas estão cada vez mais procurando tempo de qualidade fora de seus trabalhos, esse comportamento foi potencializado com a pandemia e trabalho remoto.
  • Experiências prévias com má gestão: Trabalhar com má gestão pode ser uma experiência que vai marcar o profissional, fazendo com que ele perca o interesse em assumir cargos de gestão.
  • Baixas expectativas de crescimento dentro da empresa: Planos de carreira mal elaborados, sem crescimento previsto podem desmotivar o colaborador, fazendo com que ele perca a perspectiva de crescimento e se desmotive.

Impactos do quiet ambition para a empresa

O quiet ambition pode acarretar em gaps na linha de sucessão da gestão da sua empresa, na falta de pessoas qualificadas e interessadas em assumir as responsabilidades de um cargo de gestão. O desânimo crônico que acomete os colaboradores tem se mostrado cada vez mais real e você, como líder, precisa entender quais ações pode tomar para mitigar os riscos de perder talentos dentro da sua empresa.

O quiet quitting e o quiet ambition podem ser prevenidos com liderança engajada e cultura colaborativa. Entenda os impactos dessa tendência na sua empresa.
Liderança engajada e cultura colaborativa podem ajudar a combater o quiet quitting e o quiet ambition. FOTO: Pexels

Estratégias para líderes e equipes

Agora que você entendeu um pouco mais sobre como funcionam e de onde surgem essas tendências de comportamento, é preciso compreender e se munir de ferramentas para lidar com essas realidades na sua equipe. Para líderes e gestores, é crucial desenvolver estratégias eficazes para lidar com esses fenômenos promovendo um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Aqui estão algumas dicas e mecanismos que podem ajudar a reverter ou mitigar essas situações dentro das equipes:

Lidando com o quiet quitting – promova confiança e flexibilidade:

  • Comunicação Transparente: Mantenha canais de comunicação abertos e próximos. Encoraje a cultura de feedback e feedforward na sua empresa. Entender as preocupações dos funcionários pode levar a ajustes que beneficiem todos.
  • Reconhecimento e Valorização: Mostre apreço pelo trabalho bem feito. O reconhecimento pode ser um poderoso motivador e pode ajudar a evitar que os funcionários se desliguem emocionalmente do trabalho.
  • Flexibilidade e Autonomia: Ofereça flexibilidade de horário e a possibilidade de trabalho remoto ou híbrido. Isso pode aumentar a satisfação no trabalho e diminuir a probabilidade de quiet quitting.
  • Oportunidades de Desenvolvimento: Invista em treinamento e desenvolvimento profissional. Colaboradores que veem um caminho claro para o crescimento são mais motivados e tem entregas melhores.

Lidando com o quiet ambition – incentive o crescimento saudável:

  • Ferramentas de Autoconhecimento: Proporcione recursos como terapia, mentoria e palestras para ajudar os funcionários a entenderem melhor suas dinâmicas pessoais e profissionais.
  • Cultura de Colaboração: Encoraje o trabalho em equipe e a colaboração. Profissionais em quiet ambition podem ficar mais confortáveis em alcançar objetivos comuns em vez de buscar resultados individuais.
  • Resistência à Visibilidade: Respeite o desejo de alguns funcionários de permanecerem nos bastidores. Encontre maneiras de valorizar suas contribuições sem forçá-los a buscar visibilidade.
  • Comunicação Transparente com o RH: Certifique-se de que há um entendimento claro das aspirações de carreira dos funcionários e se há interesse interno em cargos de liderança.
  • Planos de carreira e PDI: Elaborar diferentes planos de desenvolvimento junto aos colaboradores pode incentivar a criação de novas jornadas dentro da área de gestão.

Essas estratégias, podem auxiliar a criar um ambiente de trabalho onde os funcionários se sintam valorizados e motivados, reduzindo a incidência de quiet quitting e quiet ambition. É importante lembrar que cada equipe é única, e as soluções devem ser adaptadas às necessidades específicas dos funcionários e da organização.

Adaptando-se às Novas Realidades

Quiet quitting e quiet ambition são tendências recentes que refletem mudanças na sociedade, as pessoas estão revendo o equilíbrio entre as suas relações de vida, tempo e carreira. Essas mudanças estão impactando o ambiente de trabalho e as expectativas dos funcionários. Líderes e empresários devem entender essas novas abordagens para desenvolver e capacitar suas equipes de forma eficaz.

Ao fornecer comunicação aberta, oportunidades de desenvolvimento profissional e reconhecimento, você pode ajudar a prevenir quiet quitting e o quiet ambition, aproximando sua equipe e criando um ambiente de trabalho mais produtivo e eficaz, que promove crescimento e capacitação de profissionais.

Posts relacionados
A Conjuntos oferece uma solução ágil para a seleção e candidatura de estagiários e aprendizes. Conheça a plataforma Conjuntos e os programas de estágio e aprendizagem do CIEE-RS

Há mais de 50 anos, nossos programas de estágio e aprendizagem vem, junto de nossas empresas parceiras, criando oportunidades de iniciação no mercado de trabalho para estudantes de todo o estado, nosso propósito é mudar vidas. A razão do CIEE-RS existir é o jovem, buscamos todos os dias nos reinventar, acompanhando as mudanças do mercado que, mais recentemente, iniciaram nosso processo de transformação cultural e digital, mas sempre mantendo o foco no apoio ao desenvolvimento e criação de oportunidades para estagiários e aprendizes.


A Plataforma Conjuntos surgiu como uma das grandes soluções que buscamos desenvolver. Um ambiente moderno, ágil e intuitivo para que as empresas encontrem, com precisão, o candidato ideal para realizar o estágio. Vamos apresentar aqui 5 motivos pelos quais você deve acessar a Conjuntos para selecionar e contratar seu estagiário. Confira:

Motivo 1 – Usabilidade

A usabilidade da Conjuntos é um dos principais critérios do nosso time de desenvolvimento, realizamos diversas pesquisas de mercado e com usuários, buscando entender qual formato a Plataforma deveria ter para atender as necessidades as quais estávamos propondo. A partir do resultado dessas pesquisas alguns direcionamentos ficaram claros:

  • A Conjuntos precisava ser simples, isso teria impacto no layout de todas as páginas, concentrar o máximo de informações no mínimo de textos, mantendo apenas o essencial e indispensável. Para isso, utilizamos recursos visuais e interativos como solução para inserir essas informações.
  • O ingresso para todos os públicos, estagiários, aprendizes e empresas, deveria ser acessível. Para isso desenvolvemos campos de preenchimento com informações claras e objetivas, acesso fácil ao suporte e demais canais de contato, além do acesso a qualquer informação. Jovens tem acesso ao número de vagas por região e empresas tem o número de candidatos sem requerimento de nenhuma informação ou login.

Após considerarmos todos esses pontos, a equipe de desenvolvimento criou exatamente o que entendemos que o mercado estava solicitando, uma plataforma acessível, interativa e intuitiva.

Motivo 2 – Pesquisa com geolocalização

Para melhorar a funcionalidade de busca de vagas, desenvolvemos um mecanismo que mostra a quantidade de estudantes por curso e por cidade, ao acessar o ambiente de empresa da Conjuntos, você seleciona até 5 cidades, juntamente de um curso ou área do conhecimento para realizar a busca, o sistema da Conjuntos vai buscar e listar a quantidade de candidatos que estão procurando oportunidades na região escolhida.

Essa pesquisa pode ser realizada quantas vezes você quiser, e para quantas áreas do conhecimento ou cursos quiser também, sem a necessidade de realizar login ou qualquer outra restrição.

Na pesquisa que o estudante realiza, criamos uma busca dinâmica, que apresenta em um mapa a quantidade de vagas disponíveis organizadas por região aproximada de cada cidade escolhida, conforme o curso selecionado. Os dois sistemas de busca tornam a integração entre empresa e estudante um processo muito mais simples e ágil, desburocratizando as etapas iniciais do processo seletivo.

Com a Conjuntos você confere a quantidade de vagas abertas por curso na nossa pesquisa geolocalizada exclusiva. Conheça a Conjuntos e abra sua vaga de estágio.

Motivo 3 – Agilidade

A agilidade é outra premissa fundamental da Conjuntos, para abrir uma vaga, se candidatar a uma ou selecionar um candidato. Durante as pesquisas realizadas, notamos que o período que empresas e estudantes passam preenchendo cadastros é um fator importante na experiência e satisfação do usuário, ninguém quer ser obrigado a informar muitos dados, em grande maioria, desnecessários.

Para isso desenvolvemos uma solução que reduz a quantidade de informações necessárias para a abertura de uma vaga e digitaliza a assinatura de contrato, tornando todo o processo low touch. Hoje, na Conjuntos, é possível cadastrar sua empresa, assinar o Contrato Empresa Estágio e abrir sua primeira vaga em, no máximo, 10 minutos.

Para os estudantes, aplicamos o mesmo direcionamento. Criamos um cadastro em formato questionário, e em apenas 10 informações essenciais, o estudante já pode se candidatar para vagas abertas na região e curso selecionados. Esse processo pode ser realizado pelo estudante em menos de 3 minutos. Essa facilidade em realizar o primeiro cadastro faz com que o candidato tenha mais interesse em buscar e participar dos processos seletivos apresentados.

Motivo 4 – Teste comportamental

Já pensou em ter um sistema de análise comportamental, em que você consegue achar o estudante ideal para a vaga que você abriu? Buscando tornar o processo de fit cultural mais simples e ágil, a Conjuntos possui o teste comportamental que identifica, a partir de uma série de critérios, qual é o perfil comportamental dos candidatos.

O teste é gamificado, simulando uma situação de resolução de problemas, onde o candidato precisa coordenar seus recursos e planejar suas ações. Características como tempo de resolução das questões, compra de pistas e número de tentativas são levadas em consideração para entender o perfil do candidato. O teste comportamental avalia:

  • Gestão de recursos
  • Resolução de problemas
  • Reação a mudanças
  • Tomada de decisão
  • Tolerância a riscos
A Conjuntos possui o teste comportamental que identifica todas as características do candidato. Com ele você garante o match com o estagiário ideal para a vaga.

Por ser baseado na DISC, metodologia criada em 1945 e muito utilizada em avaliações comportamentais que busca identificar as principais características dominantes de uma pessoa. O teste procura apresentar os traços mais pertinentes a respeito dos candidatos. O teste comportamental da Conjuntos analisa o perfil do candidato a partir do cruzamento das seguintes características:

  • Estruturado X Criativo
  • Arrojado X Conservador
  • Prático X Econômico
  • Veloz X Analítico
  • Flexível X Persistente

Todas essas informações trazem mais certeza que você estará contratando o estagiário ideal para a vaga, abrindo mais espaço para o desenvolvimento do estudante dentro da sua empresa.

Motivo 5 – Match com o estagiário

Após a abertura da sua vaga, você terá acesso a vários currículos de estudantes interessados, muitos deles já com seus perfis comportamentais analisados, mas como saber qual é o candidato ideal para preencher sua vaga?

A Conjuntos apresenta para você o currículo do estudante disponível para download junto com o resultado da avaliação comportamental dos estudantes que tiverem realizado o teste, mostrando o mapa do perfil comportamental do candidato e também um índice de nível de aderência que os candidatos possuem com a vaga aberta. Uma porcentagem que mostra, a partir das definições e preferências que a sua empresa definiu para a vaga, se o estudante selecionado é o estagiário que você está buscando.

Essa função é o seu principal aliado para ter mais segurança na seleção e contratação do estagiário. Ela é inédita nos processos seletivos de estágio na região Sul, é um grande diferencial que o CIEE-RS e a Conjuntos entregam para as empresas parceiras.

Mostramos aqui apenas 5 dos diversos motivos pelos quais você deve acessar a Conjuntos para contratar seu próximo estagiário, temos muito mais que ainda vão render mais conteúdos no Blog do CIEE-RS. Esperamos que você tenha gostado de conhecer os benefícios da Conjuntos e que se inspire para usar essa plataforma para contratar seu próximo estagiário. Se você ainda não se cadastrou, não perca tempo e faça parte dessa comunidade de empresas e estudantes que estão conectados pela Conjuntos. Acesse cieers.org.br/conjuntos e comece a transformar sua empresa com os melhores talentos do estado.

Posts relacionados
Compreender o que motiva os estudantes é crucial para atrair talentos e impulsionar o crescimento e a inovação na sua equipe. Os benefícios de ter um estagiário na equipe vão muito além do que normalmente se discute. Realizamos uma pesquisa com mais de 6 mil estudantes que estão ingressando ou já ingressaram no mercado de trabalho através do programa de estágio.

Compreender o que motiva os estudantes é crucial para atrair talentos e impulsionar o crescimento e a inovação na sua equipe. Os benefícios de ter um estagiário na equipe vão muito além do que normalmente se discute, mas o que os estudantes estão buscando nas empresas? Realizamos uma pesquisa com mais de 6 mil estudantes que estão ingressando ou já ingressaram no mercado de trabalho através do programa de estágio, o resultado dessa pesquisa você confere aqui!


Com um mercado cada vez mais competitivo e ágil, é necessário que os gestores estejam preparados e pensando sempre a frente do seu tempo para conseguir se destacar. Uma excelente maneira de trazer inovação para suas equipes é a contratação de um estagiário. Trazendo uma visão fresca de mundo, mais adaptada as últimas tecnologias e práticas, um estagiário bem desenvolvido é uma força dentro de uma equipe.

Mas assim como em um processo seletivo, onde são identificadas as características, forças, qualidades e perfil de um candidato, o inverso também acontece, as empresas tem que possuir características atrativas para os estudantes. Com isso em mente realizamos uma pesquisa para identificar o perfil do estagiário na região sul do país, suas principais motivações, anseios e necessidades. Com uma amostra de mais de 6 mil respondentes, a pesquisa aplicada em janeiro de 2023 trouxe insights muito relevantes para identificarmos o perfil do estagiário atualmente.

Quem são os estagiários?

As primeiras análises da pesquisa mostram que, dos estudantes entrevistados, apenas 35% já estão em algum programa de estágio. A maioria dos respondentes está no ensino superior, se considerarmos somente os estudantes em estágio esse número ainda cresce, chegando a 65% de estudantes no ensino superior contra 26% no ensino médio e aproximadamente 9% no ensino técnico.

Na pesquisa do perfil do estagiários descobrimos a relação entre jovens que estão estudando e o nível de ensino que estão

A informação ainda pode ser complementada com o tipo de instituição em que os estudantes estão matriculados: 52,57% estão realizando o ensino superior em instituições públicas. Esse dado se inverte quando tratamos de estagiários que já realizam a prática em empresas, nesse caso 54,40% vem de instituições de ensino superior privadas. Podemos observar com esse dado que as instituições particulares têm uma taxa maior de resultado na colocação dos estudantes no mercado de trabalho.

A renda familiar também é outro dado que complementa essa realidade, 46,32% dos estudantes afirmaram que são os primeiros membros de suas famílias a ingressar no ensino superior. Desses, aproximadamente 40% estão em famílias com renda até 3 salários mínimos.

Muitos dos estagiários são os primeiros de suas famílias a ingressar no ensino superior, conforme pesquisa do perfil do estagiário 2023

O que buscam do ensino?

A essência do programa de estágio é o maior direcionamento para o estagiário hoje. 44% estão buscando Experiência Profissional como principal motivação para começarem a estagiar. Conforme a Lei n.º 11.788, de 25 de setembro de 2008, o estágio visa aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do estudante para a vida cidadã e para o trabalho. Em decorrência do cenário econômico e das motivações pessoais, o estágio também é percebido como porta de entrada ao mercado de trabalho àqueles estudantes que possuem necessidades e anseios financeiros. As motivações respondidas* foram:

  • 44% Experiência Profissional
  • 26% Crescimento Pessoal
  • 25% Necessidades Financeiras
  • 4% Estágio Obrigatório
  • 1% Pressão Familiar
  • 0,05% Adquirir Autonomia

*Os dados ultrapassam a soma de 100%, pois era possível escolher mais de uma opção de resposta

Os principais motivos para escolher que área cursar também apontam que a geração que está entrando agora no mercado de trabalho, é mais focada na autorrealização e na busca por estabilidade. 51% dos estagiários responderam que estudar o que se gosta é a principal motivação para a escolha do curso, 25% respondeu que optou por um curso, pois teria mais chances de conseguir um emprego. Os cursos com maior número de matrículas, segundo o Censo da Educação Superior de 2021 (INEP) foram:

  • Pedagogia
  • Direito
  • Administração
  • Enfermagem
  • Contabilidade
  • Psicologia
  • Sistemas de Informação
  • Educação Física
  • Medicina
  • Engenharia Civil

E o que buscam no estágio?

As oportunidades de crescimento foram grande destaque para a amostra de estudantes, 49% buscam planejamento de carreira e evolução quando estão buscando uma vaga de estágio, 19% respondeu que a prioridade é a remuneração. Essa relação nos mostra como o estagiário hoje planeja e prioriza a construção da sua carreira a longo prazo, deixando de lado os ganhos imediatos.

Os estagiários são uma fonte de inovação e potencial para as empresas que buscam se destacar no mercado. Por isso, é fundamental construir uma relação de proximidade com eles, criando ambientes que possibilitem a sua evolução e aprimorem suas qualidades. Segundo uma pesquisa da Nube, 74% dos estudantes consideram o desenvolvimento profissional como o principal benefício de um estágio. E para reter esses talentos dentro da sua empresa é preciso focar no que é importante para eles, auxiliando em seus projetos e incentivando o crescimento constante.

Esses foram apenas alguns insights que o relatório da Pesquisa do Perfil de Estágio trouxe. Quer conferir ele na íntegra? Clica aqui!

Posts relacionados
Os setores de Recursos Humanos tem focado na capacitação de Lideres para desenvolver mais suas empresas, criando mais oportunidades de crescimento e desenvovlimento

Devido as constantes mudanças e tendências do cenário corporativo os setores de recursos humanos (RH) têm passado por diversas mudanças em sua estrutura. Em 2023, as empresas devem focar na capacitação de lideranças, na manutenção da cultura organizacional e na melhoria da comunicação interna. Neste artigo, você vai conhecer os detalhes dessas tendências e as dicas para o RH se preparar para elas.


O RH enfrenta constantes mudanças e desafios no cenário corporativo. Cada vez mais as empresas precisam investir na capacitação de lideranças, na manutenção da cultura organizacional e na melhoria da comunicação interna para se destacarem no mercado e reterem seus talentos. Essas são as principais tendências apontadas pelo relatório produzido pela consultoria global Great Place To Work (GPTW) e pelo ecossistema de marcas Great People, que apoia a criação de ambientes saudáveis nas empresas.

Sobre a pesquisa de tendências:

A GPTW e a Great People ouviram 1.716 pessoas, sendo 63,2% da área de RH e a maioria em cargos de liderança, para compor o Relatório Tendências de Gestão de Pessoas 2023. O documento revela que a capacitação é o principal desafio para as corporações, pois há uma “urgência de ter líderes com mais preparo para se relacionar de forma empática e humanizada”, isso porque os colaboradores serão mais produtivos quando forem acolhidos e respeitados.

As principais tendências para o RH em 2023:

  • Desenvolvimento/capacitação da liderança: 50,8%
  • Cultura organizacional: 34,8%
  • Comunicação interna: 29,1%
  • Experiência do colaborador: 28,3%
  • Saúde mental: 27,4%
  • Novas políticas/novos formatos de trabalho: 21,6%
  • Diversidade e inclusão: 17,9%
  • Marca empregadora (Employer Branding): 16,2%
  • Princípios ESG: 13,9%
  • Digitalização de processos e ferramentas de RH: 13,1%
  • Transformação digital: 12,6%
  • People Analytics: 8,7%
  • Outros: 1,6%

Para formar bons líderes, é preciso investir em cursos, treinamentos e coaching que desenvolvam habilidades como gestão de conflitos, gestão de pessoas, administração do tempo, inteligência estratégica e plano de negócios. Essas são algumas das capacitações recomendadas para um profissional de sucesso, segundo o portal Zendesk.

A segunda prioridade do RH em 2023 é a cultura organizacional, que é construída ao longo do tempo e precisa passar por avaliações e atualizações constantes, especialmente com a implantação dos modelos híbrido e remoto de trabalho. O desafio é manter a cultura corporativa forte mesmo a distância e com as novas tecnologias. Para isso, é preciso alinhar os valores, as crenças e as práticas da empresa com os seus colaboradores, clientes e parceiros.

A terceira prioridade é a comunicação interna, que precisa ser reestruturada para garantir processos inclusivos, motivar e integrar as pessoas e manter as informações seguras e centralizadas. A comunicação interna é fundamental para o engajamento dos colaboradores, a transparência das decisões e a agilidade dos processos. Além disso, ela contribui para a inovação, a criatividade e a colaboração entre as equipes.

Em 2023, as empresas devem focar na capacitação de lideranças, na manutenção da cultura organizacional e na melhoria da comunicação interna.

Como o RH pode se preparar para essas tendências?

O relatório da GPTW e da Great People traz algumas dicas para o RH se preparar para essas tendências em 2023. Entre elas, estão:

  • Buscar conhecimento sobre as novas tecnologias e ferramentas que podem facilitar o trabalho remoto e híbrido;
  • Desenvolver uma visão estratégica e analítica sobre o negócio e o mercado;
  • Estabelecer parcerias com outras áreas da empresa para promover a integração e a sinergia;
  • Criar programas de estágio e aprendizagem que atraiam e preparem os jovens talentos para os desafios do futuro;
  • Oferecer feedbacks constantes e reconhecimento aos colaboradores;
  • Estimular o desenvolvimento contínuo dos profissionais por meio de cursos, mentorias e planos de carreira.

Seguindo as tendências do mercado, o CIEE-RS também tem reestruturado a comunicação interna, com alinhamento estratégico, criação de uma one page da transformação cultural, uso de ferramentas de storytelling e laboratórios de mensagens, além do mapeamento de canais de disseminação. A capacitação de lideranças do CIEE-RS, por sua vez, está incluída na implementação do RH estratégico que levou à criação de áreas específicas para recrutamento e seleção, desenvolvimento de pessoas, gestão de carreira e desempenho, consultoria interna e um centro de serviços e administração de pessoal. O entendimento é claro: as transformações sistêmicas vistas nos últimos anos têm impactado empresas e trabalhadores, e é preciso mantê-los capacitados para a inovação tecnológica constante.

Posts relacionados
O microlearning é uma oportunidade de desenvolvimento profissional para os estagiários e os aprendizes, que podem ampliar seus conhecimentos e habilidades de forma prática e dinâmica. É uma forma de acompanhar as mudanças do mercado e se preparar para os desafios da carreira.

O TikTok pode ser usado para ensinar e aprender de forma rápida e divertida! Neste artigo, você vai descobrir o que é o microlearning, uma tendência que se adapta ao perfil da geração Z, e como aplicá-lo na sua empresa para auxiliar no desenvolvimento de estagiários e aprendizes.


Ouça o texto na íntegra:

Na era digital, a atenção das pessoas é disputada por diversas fontes de informação e entretenimento. Isso pode dificultar o desenvolvimento e o engajamento dos colaboradores nas empresas, especialmente para os mais jovens, como estagiários e os aprendizes.

Uma forma de contornar esse desafio é usar o microlearning como estratégia de desenvolvimento profissional. A técnica microlearning consiste em oferecer conteúdos educativos por meio de drops curtos, objetivos e atrativos, que podem ser acessados a qualquer momento e em qualquer dispositivo.

O microlearning e os benefícios para os colaboradores e para as empresas:

O microlearning é uma ótima oportunidade para os estagiários e os aprendizes ampliarem seus conhecimentos e habilidades, de forma prática e dinâmica. É uma forma de acompanhar as mudanças do mercado e se preparar para os desafios da carreira.

  • Torna o processo de educação fácil, rápido e divertido
  • Aumenta a satisfação no trabalho e o engajamento na empresa
  • Se adapta à rotina de trabalho e às necessidades dos colaboradores
  • Garante uma eficácia 17% maior sobre o processo padrão de ensino, segundo pesquisa do Journal of Applied Psychology

Como aplicar o microlearning na sua empresa?

O microlearning pode ser aplicado de várias formas, usando diferentes formatos de conteúdo. Alguns exemplos são:

  • Ebooks
  • E-mails
  • Gráficos
  • Cards
  • Podcasts
  • Games
  • Vídeos

Os vídeos são especialmente efetivos para o microlearning, pois são muito consumidos e têm fácil assimilação, recordação e retenção. Para usar os vídeos como “doses de conhecimento”, o ideal é que eles tenham no máximo cinco minutos de duração e que contem com interatividade, como simulações, atividades ou questionários.

TikTok e microlearning

Uma das redes sociais que mais promove o microlearning hoje é o TikTok, a plataforma permite a criação e compartilhamento de vídeos curtos, geralmente com música, humor ou educação. O TikTok tem uma grande adesão por parte da comunidade universitária e da geração Z, nascidos entre 1995 e 2010.

A geração Z é a primeira composta por nativos digitais, que cresceram em um ambiente completamente integrado com a internet e estão acostumados a consumir conteúdos curtos e dinâmicos. A geração Z apresenta muito mais interesse em aprender com a ajuda de vídeos do que com livros didáticos ou aplicativos educacionais. Muito se deve pelo fato dos vídeos serem conteúdos dinâmicos, interativos e que promovem mais engajamento.

O desenvolvimento de estagiários e aprendizes através do microlearning é uma técnica que vem se provando eficaz no ambiente empresarial.

O TikTok, que foi criado em 2017 e amplamente adotado por essa geração, pode ser usado como um grande aliado para criar conteúdos educativos de forma criativa e divertida, aproveitando os recursos da plataforma, como filtros, stickers, efeitos sonoros e hashtags. Alguns exemplos de conteúdos que podem ser criados no TikTok são:

  • Dicas sobre carreira, mercado de trabalho ou desenvolvimento pessoal
  • Explicações sobre conceitos, teorias ou ferramentas
  • Histórias sobre experiências profissionais ou casos de sucesso
  • Desafios ou quizzes sobre temas relevantes
  • Depoimentos ou entrevistas com colaboradores ou líderes da empresa

O TikTok é uma ferramenta útil para se conectar com as novas gerações de colaboradores, como os estagiários e os aprendizes da geração Z. Hoje existem diversos canais na plataforma focados em compartilhar dicas, conteúdos, informações e curiosidades. Essas pessoas cresceram em uma sociedade altamente conectada e estão acostumadas a consumir conteúdos curtos e dinâmicos.

O microlearning é uma oportunidade de desenvolvimento profissional para os estagiários e os aprendizes, que podem ampliar seus conhecimentos e habilidades de forma prática e dinâmica. É uma forma de acompanhar as mudanças do mercado e se preparar para os desafios da carreira.


Referencial:

Microlearning: conheça essa técnica de treinamento e desenvolvimento | Gupy Blog

Microlearning através do TikTok no Ensino Superior. Uma avaliação de usos e potenciais

Como é a geração Z no mercado de trabalho? Entenda!

Como a Geração Z aprende?

Posts relacionados
A nova tendência de lideranças próximas do operacional tem gerado resultados muito positivos para as empresas

Muitos gestores de grandes empresas estão voltando às origens para se conectar com o operacional dos seus negócios. Essa é uma tendência que vem ganhando força no mundo corporativo e que pode trazer muitos benefícios para o desenvolvimento das organizações.

Mas por que as lideranças estão fazendo isso? E quais são os resultados dessa prática? Neste artigo, vamos explicar o que é a imersão operacional dos líderes, como ela funciona e quais são os seus benefícios. Confira!


O que é a imersão operacional dos líderes?

A imersão operacional de gestores é uma prática que consiste em fazer com que os gestores de alto escalão das empresas vivenciem as atividades operacionais dos seus negócios, ou seja, aquelas que estão relacionadas ao dia a dia da produção, da entrega e do atendimento aos clientes.

Essa prática tem como objetivo aproximar os gestores da realidade dos seus colaboradores, dos seus produtos e dos seus consumidores, permitindo que eles tenham uma visão mais ampla e profunda dos processos, das dificuldades e das oportunidades de melhoria e promovendo o crescimento desse líder.

Para ser um gestor “barriga no balcão”, é preciso desenvolver algumas competências essenciais, como comunicação, delegação, feedback, motivação e reconhecimento. Essas competências permitem o desenvolvimento do relacionamento com sua equipe, transmitir confiança, orientar o desempenho, incentivar o crescimento e valorizar o trabalho.

Além disso, é importante que o líder “barriga no balcão” esteja sempre atualizado sobre as tendências do mercado, as necessidades dos clientes e espaços para crescimento. Para isso, você precisa estar presente na rotina da sua operação, mantendo contato direto com seus colaboradores e criando uma cultura de feedback e feedforward na sua empresa.

Como funciona a imersão operacional?

A imersão operacional dos gestores pode ser feita de diferentes formas, dependendo do tipo de negócio e do grau de envolvimento dos gestores. Algumas formas comuns são:

• Participar de treinamentos específicos para as funções operacionais;
• Realizar visitas frequentes às unidades de produção, distribuição e venda;
• Executar tarefas operacionais por um período determinado;
• Interagir diretamente com os colaboradores e os clientes;
• Acompanhar indicadores de desempenho operacional.

E quais são os benefícios da imersão operacional?

A imersão operacional pode trazer diversos benefícios para as empresas, tais como:

• Aumentar o engajamento e a motivação dos colaboradores, que se sentem valorizados e reconhecidos pelos gestores;
• Melhorar a comunicação e o alinhamento entre os diferentes níveis hierárquicos da organização;
• Identificar problemas, gargalos e desperdícios nos processos operacionais e propor soluções;
• Inovar nos produtos, serviços e processos, a partir das necessidades e sugestões dos clientes e colaboradores;
• Aumentar a qualidade, a produtividade e a rentabilidade dos negócios.

Gestores estão se conectando com a operação dos seus negócios. Essa tendência está trazendo muitos benefícios para o desenvolvimento das organizações.

Muitas empresas já adotaram a imersão operacional dos líderes e obtiveram resultados positivos:

Starbucks: O novo CEO da rede de cafeterias, Laxman Narasimhan, fez uma imersão no operacional da empresa e até tirou um certificado de barista, que exige 40 horas de treinamento dentro das lojas. Ele também engajou os demais membros do board a manterem conexões com o operacional. Depois da experiência, ele anunciou que vê espaço para melhorias e que é preciso “voltar ao básico”.

Uber: O CEO da empresa de transporte por aplicativo, Dara Khosrowshashi, e outros gestores assumiram o volante para conhecer de perto a realidade dos motoristas do aplicativo. Eles descobriram diversas falhas no sistema e as dores dos motoristas. O resultado foi uma reavaliação do app e dos benefícios aos condutores. Ao final, a receita por corrida aumentou e a Uber ganhou mais uma porção do mercado nos EUA.

Dr. Consulta: A healthtech brasileira criou um programa chamado “Vem com a gente”, no qual os diretores realizam o primeiro atendimento aos pacientes toda quarta-feira em algum centro médico. A iniciativa foi bem-sucedida: o índice NPS de satisfação dos clientes atingiu 83,2%.

Como você pode ver, a imersão operacional dos gestores é uma prática que pode trazer muitas vantagens para as empresas que querem se destacar no mercado e melhorar a sua performance. Ao se aproximar do operacional dos seus negócios, os líderes podem se tornar mais engajados, comunicativos, inovadores e eficientes. Além disso, podem motivar e inspirar os seus colaboradores e clientes, criando uma cultura de excelência e satisfação.

E você, já pensou em fazer uma imersão operacional na sua empresa? Se você quer saber mais sobre essa e outras estratégias de gestão de empresas, continue acompanhando o nosso blog e fique por dentro das novidades!

Posts relacionados